quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Passos calados no escuro. E eu espero, uma chamada, um sinal, uma resposta qualquer para um problema imediato. Parece que faz tanto tempo, mas eu lembro bem, eu lembro de quase tudo, eu juro.
Eu espero. E que venha de dentro, e que seja sincero. E que tudo não seja só projeção. Fecho seus olhos feitos de noite. E espero que o escuro formado seja claro e quem sabe óbvio, mas até então impercptível.
Não exijo respostas, pois não é coisa que se exija, é coisa que se sinta. Apenas espero.
Eu espero. E que venha de dentro, e que seja sincero. E que tudo não seja só projeção. Fecho seus olhos feitos de noite. E espero que o escuro formado seja claro e quem sabe óbvio, mas até então impercptível.
Não exijo respostas, pois não é coisa que se exija, é coisa que se sinta. Apenas espero.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Pessoa Avulsa
entrou no mundo sem querer e assim continua sem ponto nem virgula sem letra maiúscula parece que todos os assuntos lhe são alheios nada condiz nada faz sentido em quem apenas lia e fingia uma doença na terna infância se perdeu ainda não é do mundo. Desconfio que nunca vai ser
sábado, 18 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Since 1996
Pensei em não acordar na manhã de hoje. E quando acordei, foi como se ainda estivesse dormindo. Pensei em nada. E com sinceridade, não me senti menor por isso. Dizem que a vida é uma, mas não há reais garantias. Deixe que o tempo escorra nesse novo 17 de fevereiro, enquando estranhos conhecidos me contam sobre o que já fui um dia. Me mostram uma bela imagem tão singela, tão pura, quase irreal. E talvez, talvez apenas, seja só isso. Irrealidade. Ou quem sabe, seja sonho. Límpido, fluido e com perfume de melissa do travesseiro.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
O homem quando faz sua música não é mais homem, é a própria música. Uma elevação individual e ao mesmo tempo coletiva é o que se segue no contato entre o ser e o instrumento, que já não são separados. Há uma unidade indissolúvel nos dedos, na boca, nas cordas, no ar, no metal e madeira, no marfím, nos dedos, no plásticos, nos pés, no couro, nos olhos, ouvidos e principalmente, na alma.
Os pelos da nuca que se arrepiam, não são mais pelos, nem nuca. São corpo formado, de sentimentos e notas. Afinal, é disso que se trata a música. Além da técnica, muito além, há o fim doce e suave, de quem não precisa ser belo para ser eterno. Há só música. Entra-se em transe. E se espera que nunca acabe o um minuto ou três horas daquilo que toca a alma. Que ressoa, reflete e traduz o interior, não oco, nem nulo. A essência essencial, o fino pedaço de carne, de ossos e sangue etéreo. Que se encanta, facilmente com o que é vivo e pulsante. Ondulante. Física do homem, sua mente e espirito, se apresenta numa combinação por vezes simples de notas. Nada consegue ser mais sincero e verdadeiro, do que a arte aplicada, universal. Trabalho, força e coração. Juntos, unidos, inseparáveis.
Por vezes acho
Que me encontro
Num poema romântico
De Alvarez de Azevedo
Ou Lord Byron.
Com todas as angústias
Contidas,
Todas as vontades de morte,
Todos os medos de amor.
Parece que ontem
Morri do mal do século,
E me embriaguei com absinto
Em um boteco boêmio.
Ironicamente, sempre,
Vou ao fundo
De um poço irreal.
Tristeza predominante
Morte ambulante
Silêncio constante
Ser ideal.
Que me encontro
Num poema romântico
De Alvarez de Azevedo
Ou Lord Byron.
Com todas as angústias
Contidas,
Todas as vontades de morte,
Todos os medos de amor.
Parece que ontem
Morri do mal do século,
E me embriaguei com absinto
Em um boteco boêmio.
Ironicamente, sempre,
Vou ao fundo
De um poço irreal.
Tristeza predominante
Morte ambulante
Silêncio constante
Ser ideal.
Rejuvenesce a estátua de mármore polído e consagrado. Há na arte uma certa essência de prazer libidinoso, como os dedos sangrentos da lívida moça presa da pedra.
O gesto sutil de sua carne grossa e pesada, carrega o fascínio que seus lábios não podem transmitir.
Mãos e pés.
Cabeça, tronco, quase mítica, quase humana.
O gesto sutil de sua carne grossa e pesada, carrega o fascínio que seus lábios não podem transmitir.
Mãos e pés.
Cabeça, tronco, quase mítica, quase humana.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Quase nem acredito na existência do mundo. Reflito pausadamente entre a esperança da existência e o descontentamento da realidade. E eu pergunto, minha senhora, e se o mundo não existe? E se tudo é uma tremenda ilusão? E se somos um sonho de um gigante adormecido da mitologia... nórdica?
Já pensei que o mundo é um sonho meu, talvez eu seja uma gigante adormecida. Seria irônico, dado meu tamanho ilusiório. Como a forma projetada se distingue do original. E tanto dona, quero acordar do meu sonho louco. Onde já se viu? Sonhar um mundo e querer desmontá-lo. E remontá-lo quem sabe.
É coisa de gigante nórdico, isso tudo, esse caos e esse sentimentalismo humano. E se somos fruto, apenas de um imaginário, quem vai dizer que não se pode imaginar, dona?
Já pensei que o mundo é um sonho meu, talvez eu seja uma gigante adormecida. Seria irônico, dado meu tamanho ilusiório. Como a forma projetada se distingue do original. E tanto dona, quero acordar do meu sonho louco. Onde já se viu? Sonhar um mundo e querer desmontá-lo. E remontá-lo quem sabe.
É coisa de gigante nórdico, isso tudo, esse caos e esse sentimentalismo humano. E se somos fruto, apenas de um imaginário, quem vai dizer que não se pode imaginar, dona?
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
As vezes penso se vou ser muito mais feliz do que o garoto popular que senta do meu lado na sala. Há um conceito esperançoso para os pouco felizes, ou belos, ou ricos ou populares, que o futuro lhes reserva muito além daquilo que os que são tudo no presente aguardam. Talvez isso seja um reflexo do céu católico. Mas sinceramente, acho que tenho menos chance de me transformar num gênio, realizar grandes descobertas da física, escrever uma conceitual obra-prima ou me tornar uma referência cinematográfica, do que ele. Se não, as chances são completamente equivalentes.
Na verdade, sinto no íntimo, que não vou frequentar a Academia Brasileira de Letras, nem tocar na Filarmônica de Minas Gerais. A gente não faz esse tipo de coisa. A gente só vive, como gente ordinária, comum. E com sorte ama, fica feliz, depois se reproduz e morre. Com sorte a vida foge um pouco do tédio e não cai na monotonia. Com azar a gente vai virando pedra e se perde no mar do mundo.
Na verdade, sinto no íntimo, que não vou frequentar a Academia Brasileira de Letras, nem tocar na Filarmônica de Minas Gerais. A gente não faz esse tipo de coisa. A gente só vive, como gente ordinária, comum. E com sorte ama, fica feliz, depois se reproduz e morre. Com sorte a vida foge um pouco do tédio e não cai na monotonia. Com azar a gente vai virando pedra e se perde no mar do mundo.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
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