terça-feira, 15 de novembro de 2011
Não preste atenção.
Nas horas tristes
É que se faz o peso do mundo
sobre as costas humanas.
E nas horas claras
Frias e mortas
Não há sossego
Ao tempo.
Não que seja o tempo
Causador da discórdia
E do enlace
Nas escalas diatônicas.
Não pertence ao tempo a característica
De ser ou não viável
Amável ou cortés.
Nem ao homem pertence.
O tempo que se passa
Não pertence a nada
O tempo que se passa
É prematuro,
Como a angústia
E o fim do café
No entanto,
Se espera do tempo muito mais
Do que lhe é possível ceder.
O tempo não é mal ou bom.
O tempo tão pouco existe,
Como as filosofias
O que existe são as folhas
E as estações do ano
O que existe é o movimento de translação da Terra
E a ciência filosofia.
Nas horas tristes
É que se faz o peso do mundo
sobre as costas humanas.
E nas horas claras
Frias e mortas
Não há sossego
Ao tempo.
Não que seja o tempo
Causador da discórdia
E do enlace
Nas escalas diatônicas.
Não pertence ao tempo a característica
De ser ou não viável
Amável ou cortés.
Nem ao homem pertence.
O tempo que se passa
Não pertence a nada
O tempo que se passa
É prematuro,
Como a angústia
E o fim do café
No entanto,
Se espera do tempo muito mais
Do que lhe é possível ceder.
O tempo não é mal ou bom.
O tempo tão pouco existe,
Como as filosofias
O que existe são as folhas
E as estações do ano
O que existe é o movimento de translação da Terra
E a ciência filosofia.
Nada é real. Amanhã não tem aula. Eu não choro. Ninguém chora. Felicidade é eterna e não existem relações complicadas. Tudo é tão fácil e simples. Eu sou livre. Eu tenho dinheiro. O mundo é uma fotografia. Tem água no chão. Dá pra alcançar as nuvens daqui. Eu consigo te ver. Já é Janeiro. A lua ficou cheia. Não se preocupe, nada é real.
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