Só me pergunte o essencial. Se tudo der certo, as melhores coisas vão ser respostas em conjunto.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Você não quer fazer mas você precisa. Você não quer calar, mas você consente. Você não quer perder, mas você não nega. Você quer dizer, mas não diz. Você quer querer, mas não pode. Você quer sair, mas está preso. Você quer sorrir, mas não consegue. Você quer achar, mas não procura. Você quer andar, mas não tem força. Você quer amar, mas não tem como. Você quer um fim, mas não existe. Você quer ser livre, mas só inventa. Você quer viver a vida, como ela deve ser vivida, mas você não deixa.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
BOCA
Onde nasce o sol e termina um sorriso. Cheia de dentes, enluarada.
Tem uma amargura no canto, dá pra ver daqui. Mas é a felicidade que a ronda, disso eu tenho certeza.
E existe algo de melancolia, na língua áspera que habita dentro dela. É boba, mas é boca, boa de se abocanhar.
Tem uma amargura no canto, dá pra ver daqui. Mas é a felicidade que a ronda, disso eu tenho certeza.
E existe algo de melancolia, na língua áspera que habita dentro dela. É boba, mas é boca, boa de se abocanhar.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
por: colourboomsplash:
You know what i want to do, what i really want to do? i want to explore this world, i want to find something worth living for. i want to find some meaning, i want to do something so when i die people have more to say about me than “oh, it’s a pity she could have done so much more”.
You know what i want to do, what i really want to do? i want to explore this world, i want to find something worth living for. i want to find some meaning, i want to do something so when i die people have more to say about me than “oh, it’s a pity she could have done so much more”.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Temos nosso próprio tempo
E ele não corre. É estático nesse momento.
Um tempo de carne e de éter.
Um tempo que gira como um móbile, mudando de rumo, direção e sentido,
conforme nossa vontade.
Temos nosso próprio tempo.
E ele só passa se quisermos que passe.
Ele é tão simples e tão complicado.
Apto para aqueles que o entendem, não por escolha do tempo,
mas pela vontade dos indivíduos.
Temos nosso próprio tempo, no nosso próprio espaço,
no nosso próprio lugar: o mundo
E ele não corre. É estático nesse momento.
Um tempo de carne e de éter.
Um tempo que gira como um móbile, mudando de rumo, direção e sentido,
conforme nossa vontade.
Temos nosso próprio tempo.
E ele só passa se quisermos que passe.
Ele é tão simples e tão complicado.
Apto para aqueles que o entendem, não por escolha do tempo,
mas pela vontade dos indivíduos.
Temos nosso próprio tempo, no nosso próprio espaço,
no nosso próprio lugar: o mundo
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
"Ardor em firme coração nascido!
Pranto por belos olhos derramado!
Incêncio em mares de água disfarçado!
Rio de neve em fogo convertido!
Tu, que em um peito abrasas escondido,
Tu, que em um rosto corres dasatado,
Quando fogo em cristais aprisionado,
Quando cristal em chamas derretido.
Se és fogo como passas brandamente?
Se és neve, como queimas com porfia?
Mas ai, que andou Amor em ti prudente.
Pois para temperar a tirania,
Como quis, que aqui fosse a neve ardente,
Permitiu parecesse a chama fria." - Gregório de Matos
Pranto por belos olhos derramado!
Incêncio em mares de água disfarçado!
Rio de neve em fogo convertido!
Tu, que em um peito abrasas escondido,
Tu, que em um rosto corres dasatado,
Quando fogo em cristais aprisionado,
Quando cristal em chamas derretido.
Se és fogo como passas brandamente?
Se és neve, como queimas com porfia?
Mas ai, que andou Amor em ti prudente.
Pois para temperar a tirania,
Como quis, que aqui fosse a neve ardente,
Permitiu parecesse a chama fria." - Gregório de Matos
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Eu peço algum tipo de ajuda, algum tipo de sinal. Qualquer tipo, sem preferências ou distinções, desde que seja real.
Quase imploro. Que me tire de onde eu estou, que me acorde ou que me apague, peço qualquer tipo de benção divina, qualquer tipo de amor, qualquer tipo de fé nos homens. Peço qualquer que seja, que se divida um pouco comigo e me deixe apoiar nos seus braços, para que eu não sucumba mais. Pois a dor já não é suportável.
Quase imploro. Que me tire de onde eu estou, que me acorde ou que me apague, peço qualquer tipo de benção divina, qualquer tipo de amor, qualquer tipo de fé nos homens. Peço qualquer que seja, que se divida um pouco comigo e me deixe apoiar nos seus braços, para que eu não sucumba mais. Pois a dor já não é suportável.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
É fato, tenho que contrariar minha professora de gramática em certo ponto. Quanto aos substantivos abstratos e concretos, passamos da definição de "abstrato é aquele que você não pode tocar" e " concreto é aquele que você consegue tocar", para "abstrato é aquele que depende do homem para existir" e "concreto é aquele que existe sem depender do homem". Não creio nisso.
Cadeira é substantivo concreto, mas se alguém não conhece o que é cadeira, ou se alguém resolve que a cadeira não é mais cadeira, a peça de madeira tão concreta e sólido, se dissipa no ar. Torna-se tão ou mais abstrata que o amor.
E os sentimentos, tão abstratos e indefiníveis, dependentes do homem para sua existência, podem ser tidos como tão concretos quanto o próprio solo.
Não é apenas uma mera questão de opinião. O fato é que o mundo não é concreto. Nada é tão palpável que não dependa de outros para existir. Cadeira só é real, porque alguém acredita nisso. Ódio as vezes se personifica, e quando não, também só é ódio porque alguém acredita que é.
E se não acreditasse, se ninguém mais dissesse que é, ódio não seria mais ódio, não existiria.
Mas é uma cansativa e complicada tarefa desmebrar as mentes, examinar os espaços e definir que o que é real para um não é para outro, mas que se todos os pensamentos se juntassem num só, para o bem comum, as coisas poderiam ser bem diferentes, igualitárias e sinceramente verdadeiras.
E a gramática, que vá para o espaço!
Cadeira é substantivo concreto, mas se alguém não conhece o que é cadeira, ou se alguém resolve que a cadeira não é mais cadeira, a peça de madeira tão concreta e sólido, se dissipa no ar. Torna-se tão ou mais abstrata que o amor.
E os sentimentos, tão abstratos e indefiníveis, dependentes do homem para sua existência, podem ser tidos como tão concretos quanto o próprio solo.
Não é apenas uma mera questão de opinião. O fato é que o mundo não é concreto. Nada é tão palpável que não dependa de outros para existir. Cadeira só é real, porque alguém acredita nisso. Ódio as vezes se personifica, e quando não, também só é ódio porque alguém acredita que é.
E se não acreditasse, se ninguém mais dissesse que é, ódio não seria mais ódio, não existiria.
Mas é uma cansativa e complicada tarefa desmebrar as mentes, examinar os espaços e definir que o que é real para um não é para outro, mas que se todos os pensamentos se juntassem num só, para o bem comum, as coisas poderiam ser bem diferentes, igualitárias e sinceramente verdadeiras.
E a gramática, que vá para o espaço!
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Passou abril, passou maio, passou junho, julho, agosto também, setembro já vai quase acabando, e ela não sai de mim. Essa vontade de correr, essa vontade de sumir, de ir pra qualquer lugar longe daqui. Não é segredo. Tenho vontade de cegar os olhos para todo o resto, vontade de esquecer tudo o que me prende ao mundo, todas as minhas memórias e seguir em frente, "reto toda vida". Viver conforme ela pede, sem deixar rastros, mas marcando o mundo. Sem deixar trilha para ser seguida, mas criando uma forma de se transitar além. Deixando o vento passar por entre os cabelos, cortando a face, vivendo verdadeiramente. Até o fim.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
As vezes não acredito nas coisas, não acredito que elas podem realmente estar acontecendo. Não importa, no entanto, minha vontade em relação a sua existência, vontade tão fraca frente a grande valência dos acontecimentos. Parece que as palavras saem de minha boca, mas ninguém possui ouvidos para as mesmas. São segredos escancarados, falsas desventuras. Eu permaneço estática, na angústia calada de voz silenciosa, suprimida pela força do mundo. E você vai mudando novamente a cada instante, sem perceber que eu fico sozinha, nesse universo paralelo, nesse mundo particular inventado, para aliviar a dor.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Sinto saudades suas. Sinto saudades das longas conversas despendidas sem contar o tempo. Sinto tantas saudades. Aquelas no plural mesmo. Sinto saudades de ter você comigo, de ter certeza que você está presente. As vezes vejo uns lampejos seus no final de uma memória, num sorriso qualquer, num acorde de violão. Mas sinto saudades de você aqui por completo. O tempo não para, e eu vou junto com ele e faz tempo que você não vem me visitar. Você não liga, não aparece, as vezes acho que me esqueceu. Sinto saudades de ver você na minha vida, no meu caminho. É Felicidade, bem que você podia vir aqui qualquer dia desses pra me dizer que você ainda mora em mim.
domingo, 11 de setembro de 2011
Um diz sim, o outro não. E um terceiro diz talvez. O próprio não diz nada, só observa, estático, entre a dúvida e a certeza, traçando círculos, envolta de si mesmo, até cansar e se sentar nos próprios pés, esperando que milagres aconteçam em sua mão direita.
Enquanto o primeiro e o segundo discutem tanto que se anulam, gritando os próprios nome a eles mesmos, o terceiro senta ao lado do próprio, vendo a batalha fervorosa que se destaca a sua frente.
E aos poucos a vontade passa e cai no esquecimento por osmose, do talvez que abraça o próprio e não o deixa caminhar com as próprias pernas.
Enquanto o primeiro e o segundo discutem tanto que se anulam, gritando os próprios nome a eles mesmos, o terceiro senta ao lado do próprio, vendo a batalha fervorosa que se destaca a sua frente.
E aos poucos a vontade passa e cai no esquecimento por osmose, do talvez que abraça o próprio e não o deixa caminhar com as próprias pernas.
Como, porque a fome não mata e a garganta não seca de sede.
Se matasse, a fome que eu sinto, não comia mais. Pois me alimento da própria fome de não ter nome. da fome que come o rastro pintado de vermelho na areia. Da fome que come o homem, antes que o homem a mate.
Me alimento da fome que não cessa nem é escassa. E que não mata, nem engorda, pois a fome que se faz alimento, é a própria morte, fingindo ser comida.
Se matasse, a fome que eu sinto, não comia mais. Pois me alimento da própria fome de não ter nome. da fome que come o rastro pintado de vermelho na areia. Da fome que come o homem, antes que o homem a mate.
Me alimento da fome que não cessa nem é escassa. E que não mata, nem engorda, pois a fome que se faz alimento, é a própria morte, fingindo ser comida.
sábado, 10 de setembro de 2011
Qualquer coisa entre o céu e o poder, é onde fica essa vontade, essa necessidade de se libertar.
E onde menos se espera esgue-se uma bandeira de estrelas bordadas. Mas vai além, e por estar entre o céu, é tão ou mais poderosa do que ele mesmo. Vai, esse sentimento que não é sentimento nem estado, quanto mais imposição, é coisa indefinível. Vai e se expande para além dos muros, além das estremidades e dos pensamentos limitados. Vai por si só, como uma gás nobre, sem ser forçada, equilibrada, na temperatura ambiente. E sem querer, está em tudo, já é do mundo. E não se pode mais retroceder seu processo de interminável transformação.
E onde menos se espera esgue-se uma bandeira de estrelas bordadas. Mas vai além, e por estar entre o céu, é tão ou mais poderosa do que ele mesmo. Vai, esse sentimento que não é sentimento nem estado, quanto mais imposição, é coisa indefinível. Vai e se expande para além dos muros, além das estremidades e dos pensamentos limitados. Vai por si só, como uma gás nobre, sem ser forçada, equilibrada, na temperatura ambiente. E sem querer, está em tudo, já é do mundo. E não se pode mais retroceder seu processo de interminável transformação.
Não são mais algemas que nos prendem, ou a censura que nos impede de falar.
São novos grilhões, mentais, provenientes dos anos que se passaram sem dor, instituindo um pensamento previamente moldado, cuidadosamente pensado para fazer com que o "pensar" seja um verbo malquisto pelos próprios seres pensantes. São poços intermináveis de futilidade, expostos para quem quiser ver. Estão nas ruas, estão nas mesas, nas igrejas, nos bares e no senado. É tristeza, quase ardor de ira, pela luta de tantos em prol da libertação física e moral, que em vão acudiu as massas, mortas pela prisão mental.
Estão escancarados os erros cruéis, e a indignação verdadeira parece nula. E bem certo, não são as atrocidades no exercício do poder que provocam a ira ensandecida no peito da pós revolução, mas a natureza morta do povo, que por motivos ainda desconhecidos, se deixa ludibriar, se deixa ser domada e desacreditada, e se levar por caminhos que não condizem com o ideal maior: liberdade.
Não com isso quero atribuir culpa a uma única fonte, sobre um evento que foi criado por uma espécie inteira. Não cabe julgar o ocorrido, mas cabe sim, lutar pelas vias contrárias e instituir novos eventos, independente de quais sejam, que possam reinstaurar a liberdade nas almas humanas. Esta, que se foi calada por tempo suficiente para esquecer como gritar seu nome, ainda assim, não foi extinta nunca.
São novos grilhões, mentais, provenientes dos anos que se passaram sem dor, instituindo um pensamento previamente moldado, cuidadosamente pensado para fazer com que o "pensar" seja um verbo malquisto pelos próprios seres pensantes. São poços intermináveis de futilidade, expostos para quem quiser ver. Estão nas ruas, estão nas mesas, nas igrejas, nos bares e no senado. É tristeza, quase ardor de ira, pela luta de tantos em prol da libertação física e moral, que em vão acudiu as massas, mortas pela prisão mental.
Estão escancarados os erros cruéis, e a indignação verdadeira parece nula. E bem certo, não são as atrocidades no exercício do poder que provocam a ira ensandecida no peito da pós revolução, mas a natureza morta do povo, que por motivos ainda desconhecidos, se deixa ludibriar, se deixa ser domada e desacreditada, e se levar por caminhos que não condizem com o ideal maior: liberdade.
Não com isso quero atribuir culpa a uma única fonte, sobre um evento que foi criado por uma espécie inteira. Não cabe julgar o ocorrido, mas cabe sim, lutar pelas vias contrárias e instituir novos eventos, independente de quais sejam, que possam reinstaurar a liberdade nas almas humanas. Esta, que se foi calada por tempo suficiente para esquecer como gritar seu nome, ainda assim, não foi extinta nunca.
Liberdade
"Não ficarei tão só no campo da arte,
e, ânimo firme, sobranceio e forte,
tudo farei por ti para exaltar-te,
serenamente, alheio à própria sorte.
Para que eu possa um dia contemplar-te
dominadora, em férvido transporte,
direi que és bela e pura em toda parte,
por maior risco em que essa audácia importe.
Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma,
que não exista força humana alguma
que esta paixão embriagadora dome.
E que eu por ti, se torturado for,
possa feliz, indiferente à dor,
morrer sorrindo a murmurar teu nome." - Carlos Marighella
e, ânimo firme, sobranceio e forte,
tudo farei por ti para exaltar-te,
serenamente, alheio à própria sorte.
Para que eu possa um dia contemplar-te
dominadora, em férvido transporte,
direi que és bela e pura em toda parte,
por maior risco em que essa audácia importe.
Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma,
que não exista força humana alguma
que esta paixão embriagadora dome.
E que eu por ti, se torturado for,
possa feliz, indiferente à dor,
morrer sorrindo a murmurar teu nome." - Carlos Marighella
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
E na verdade eu sei, que eu não seria muita coisa sem você.
Eu não compartilharia meus gostos e segredos com outra pessoa. Não agora.
Não pensaria nesse futuro bom, se "você" não fosse você. E não pense que as demonstrações de carinho são mais bobas do que nós duas juntas. Nós sabemos, que o "eu" só existe porque o "outro" existe também. Mas as coisas são mais conectivas e profundas do que se parecem.
Eu não compartilharia meus gostos e segredos com outra pessoa. Não agora.
Não pensaria nesse futuro bom, se "você" não fosse você. E não pense que as demonstrações de carinho são mais bobas do que nós duas juntas. Nós sabemos, que o "eu" só existe porque o "outro" existe também. Mas as coisas são mais conectivas e profundas do que se parecem.
Felicidade?
Disse o mais tolo:
"A felicidade não existe"
O intelectual: "Não no sentido ato"
O impresário: "Desde que haja lucro"
O operário: "Sem emprego, nem pensar"
O cientista: "Ainda será descoberta"
O místico: "Está escrito nas estrelas"
O político: "Poder"
A igreja: "Sem tristeza, impossível. Amém"
O poeta riu de todos, e por alguns minutos
Foi feliz - O Teatro Mágico
Disse o mais tolo:
"A felicidade não existe"
O intelectual: "Não no sentido ato"
O impresário: "Desde que haja lucro"
O operário: "Sem emprego, nem pensar"
O cientista: "Ainda será descoberta"
O místico: "Está escrito nas estrelas"
O político: "Poder"
A igreja: "Sem tristeza, impossível. Amém"
O poeta riu de todos, e por alguns minutos
Foi feliz - O Teatro Mágico
Hino dos bichos do Brasil
Terra astuciosa
Por novos grilhões aprisionada
Consagrada impetuosa
Liberdade inalcançada
Das amarras da ignorância
Em teu peito fixada
Independência já proclamada
Liberdade esperada
Luta interminável
Contra o ardilo servil
Escravo temor quebrado
Liberdade sutil
Nas cores de tua bandeira
Tua vontade expressada
Pela escolha livre de teus caminhos
Liberdade travada
Por novos grilhões aprisionada
Consagrada impetuosa
Liberdade inalcançada
Das amarras da ignorância
Em teu peito fixada
Independência já proclamada
Liberdade esperada
Luta interminável
Contra o ardilo servil
Escravo temor quebrado
Liberdade sutil
Nas cores de tua bandeira
Tua vontade expressada
Pela escolha livre de teus caminhos
Liberdade travada
Fratura Exposta
Você sabe que tudo está errado quando um cachorro calça sapatos andando preso a sua madame, e, na mesma calçada um ser humano, dorme no chão, sem dignidade, humanidade, nem sapatos.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Não são mortas as ideias perdidas. São esquecidas entre o tempo, cheias de carvão e poeira.
São aquelas mais queridas, as frases que nunca saíram da cabeça. As belas ilusões momentâneas, entre o papel, o lápis e o meio da rua. Que se pode fazer, se elas não fazem distinção entre o quarto vazio e o ponto de ônibus. Aceitá-las e compreendê-las, escrevê-las na mão, ou guardá-las no coração, se não for permitido pelo destino a concretização. As belas ideias, são as musas imaginárias. As belas ideias são as não concretizadas.
São aquelas mais queridas, as frases que nunca saíram da cabeça. As belas ilusões momentâneas, entre o papel, o lápis e o meio da rua. Que se pode fazer, se elas não fazem distinção entre o quarto vazio e o ponto de ônibus. Aceitá-las e compreendê-las, escrevê-las na mão, ou guardá-las no coração, se não for permitido pelo destino a concretização. As belas ideias, são as musas imaginárias. As belas ideias são as não concretizadas.
Despencar do abismo parece não ser mais uma opção, já é um fato consumado.
As razões vão se perdendo e os motivos verdadeiros parecem nunca ter existido, mas mesmo assim, a veracidade não importa. São sentidos represados a muito, muito tempo, dentro dos corações de pedra e ar.
Mas não são opostos os elementos em si, são complementares.
O que se faz real no imaginário não é complexo, é mais falso que a própria angústia.
A questão é: existe fundo numa cratera mental?
As razões vão se perdendo e os motivos verdadeiros parecem nunca ter existido, mas mesmo assim, a veracidade não importa. São sentidos represados a muito, muito tempo, dentro dos corações de pedra e ar.
Mas não são opostos os elementos em si, são complementares.
O que se faz real no imaginário não é complexo, é mais falso que a própria angústia.
A questão é: existe fundo numa cratera mental?
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
"E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário… por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo." - Caio F. Abreu
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