segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O sonho acabou. E faz tempo. Está na hora de começarmos um novo.

B.Maria

Não é só quando as coisas ficam ruins que eu sinto essa falta inacreditável de você. É bem certo que o seu abraço é o remédio mais reconfortante pras horas doloridas (estive pensando e acho até que, se a gente tentasse, as dores físicas, tipo cólicas insuportáveis passariam), mas me dá vontade de compartilhar as coisas boas também. De contar pra você como eu me senti, não feliz, mas apta pra continuar resistindo, hoje. De enlouquecer com você e fazer poemas sobre as cerejeiras. De ter essa amizade pura.
Porque quando eu leio sua tristeza, eu fico triste também, e quando eu leio sua alegria, quando parece que as coisas estão ficando boas, fico tão feliz por isso, como não ficaria por mim mesma.
Vira e mexe me vejo pensando em você. É uma espécie de dor na ponta do peito, mas não é de todo ruim. É mais uma dorzinha boa, uma lembrança risonha daquilo que a gente já teve e foi tão bom, mas continua querendo ter.
Esse saudosismo não é barato, não é piegas. É saudade de gente. Saudade da mulher tão forte quanto o nome dela.