sábado, 1 de setembro de 2012



O primeiro Degas, o primeiro Monet, o primeiro Renoir, o primeiro Van Gogh, o primeiro Cézanne, o primeiro Gauguin, o primeiro Lautrec, é coisa memorável. Respirar o mesmo ar refrigerado que as telas e as tintas, craqueladas ou não, dos amados estudados, é dar nova vida aos gênios das pinturas conservadas pelo amor do tempo e dos curadores de exposições. Olhar Gabrielle e Jane de traços suaves e pele iluminada, a brincar com seus bichos de madeira, chega ao ponto do espanto de descobrir a existência dos mesmos, pela primeira vez. As bailarinas azuis nos bastidores, numa semi-dança clássica, muito além da termosfera.  As ninfeias.  Sim, as ninfeias. As ninfeias matizadas sob a pequena ponte arroxeada do jardim de Giverny. As ninfeias feito ninfas. Nos sonhos materializados em misturas de cores na tela, intensa represetação dos reflexos da luz, e uma impressão do nascer do sol.