sábado, 7 de janeiro de 2012

Ela olhava para Francisco como se fosse eterno. O tempo não era calculável enquanto recaia sobre suas órbitas o olhar santo. A face magra e relaxada transparecia sua infinitude. Francisco também era homem, como todos os outros de sua espécie. Ela também. Sem o mínimo de malícia ou ganância. Ainda era homem. Humano, apesar de ser imagem colorida no painel da construção de concreto armado, era a representação mais pura do que havia de belo no mundo.