domingo, 30 de janeiro de 2011

O lado bom



Não sei se sou muito ingênua, maternal, ou se assisti filmes de princesas da Disney demais, mas tento sempre ver o lado bom das pessoas.
Mesmo quando estou errada em relação a isso, tento ver que talvez possa ser diferente, que pra tudo existe uma razão.
Não sou a pessoa mais otimista do mundo, longe disso inclusive. Mas tento ver a beleza no que aparentemente é feio. Não sou estúpida também, nem cresci numa bolha de vidro. Sei que ninguém é bonzinho e príncipe num cavalo branco é uma lavagem cerebral feita em menininhas de cinco anos de idade, que felizmente, não me afetou.
Mas realmente, procuro prestar atenção e não descartar algo de uma vez.
Não sei se é o mais correto, por que muitas vezes pessoas que eu acreditava que nunca me machucariam, que seriam o que eu espera delas, mudaram repentinamente, machucando, ferindo e desmoronando ideias. Mas mesmo assim, ainda procuro esperanças onde quase ninguém procura mais.
Não sei o que me dá, mas as vezes ajo até de forma irracional pra defender o que acredito.
Falo palavras sem pensar, por pessoas e coisas que talvez não fizessem o mesmo por mim.
Não sou a boa samaritana. Nem Gandhi, ou Buda, e sei lá quem mais.
Mas gosto de enxergar o lado bom. Não em tudo. Mas no que posso. Mesmo que não demonstre, é o que eu sinto.