segunda-feira, 13 de junho de 2011

Perdi no abismo a estribeira. E me enrosquei nas ervas do caminho.
Eu vi a luz do sol e um sorriso. Não fiz meu melhor poema nem minha maior composição.
Não dediquei nem me entreguei, apenas refleti. E vi o quanto é fundamental viver.
Não vivo de esperanças, mas de sonhos. Sonhos no mundo, nas pessoas, sonhos nos corações.
E mesmo que as sombras me empurrem no abismo, junto com a estribeira da estória - acordo - e o sonho ruim vira sonho bom.
"Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado." William Shakespeare