Moro na cavidade do âmago do violão.
Chama de tristesse ou não,
Afinal, não são de nomenclaturas
Que se fazem os poemas.
Chama o som do que queres
Desde que respeite a beleza
Da melodia
Das palavras
Que restam no choro,
Na água
E na mágoa.
Morro no sono profundo
E doce
Da hora passada.
Vivo perdendo no nada
O sopro de graça.
Sento no banco da praça
Pra ver navio passar.