segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dear Moon

Das tantas formas da Lua, já ouvi falar que quem vê a forma de um coelho na mesma é um apaixonado. Nunca o consegui ver. Ou talvez não tenha prestado bastante atenção. Ou mesmo não tenha me esforçado o suficiente para enxergá-lo. O fato presente e que mesmo sendo eu, incapaz de enxergar o bendito coelho, a bela Lua se faz presente o tempo todo. E enquanto o véu negro da noite cai sobre a Terra, enxergo as pretensões luminosas que vejo na face lunar. Em todos os quartos, crescente, cheia, minguante, nova, presente ela está, compadecendo-se dos pobres e tolos mortais terrenos, presenteando-os com seus lindos raios. Os mais credores, afirmam que este astro celeste contem poderes mágicos. Quem irá saber? Porém o fato é que o satélite natural terrestre, denominado apenas por LUA, consegue se mostrar deliberadamente numa face completa da Terra durante um conjunto de horas. A mesma Lua. Banhando diversas línguas, diversas culturas, diferentes pessoas. Unindo numa mesma noite, amigos e inimigos, amantes, magoas e pretensões, diferentes sentimentos banhados pelo mesmo astro celeste. É reconfortante, saber que todas as noites ela estará lá. Disposta a nosso favor, inalterada, independente da nossa vontade. Pois não é a Lua que diminui seu tamanho, e sim a Terra girando, combinada com o sol, que possibilita a ilusão aos humanos deste movimento lunar. Mesmo com nossas angustias ou alegrias, alheia a nossa vontade, ela permanece grandiosa e bela. E cada vez ao olhar para ela, tenho a certeza de que tudo ficará bem, que tudo, assim como ela irá mudar, até sumir, e recomeçar de novo.