sábado, 24 de novembro de 2012

Sou diferente de todas as coisas que acreditava ser. Inacreditávelmente diferente de tudo que pensava existir e de tudo que ainda poderei ser. Pensar nada adianta, se nada segue adiante. Estática personalidade, mutantes estatísticas sobre minha pressão interna. E temperatura corporal volúvel, volume se conserva. Dizem por aí: "É daquelas tipo transformação isocórica, sabe?". Sou física pura, meu bem.
A sincroniza da felicidade aparece e para em meu peito. Estaciona momentaneamente, mas ainda em movimento. Não sei de que forma. A calma de amor me preenche. Algo além do meu próprio corpo me preenche. Talvez devêssemos dar mais chances ao acaso, ao presente, ao que se oferece. Abrir mentes e corações para o que os seres humanos podem fornecer espontaneamente. Penso apenas no presente e como se fosse uma mistura sincera de Alberto Caeiro e Ricardo Reis, parece que mergulho num universo de sono e sonho. Quero viver.

"Is nice to love and be loved"