quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Que caiam as máscaras. Que caiam todas as máscaras que cobrem os rostos juvenis, os pérfidos, os mentirosos, os ingênuos, os terriveis e também os belos. Caim todas as máscaras e as pretensões. Caim os falsos desejos, as falsas convicções, as falsas afirmações, caim por terra as não verdades. Mostrem-se as verdadeiras faces dos verdadeiros rostos vendados.
E que os incobertos, estes nunca se fechem, nem se calem.
"Eu perdi o meu medo, o meu medo, o meu medo da chuva. Pois a chuva voltando pra terra traz coisas do ar. Aprendi o segredo, o segredo, o segredo da vida.Vendo as pedras que choram sozinhas no mesmo lugar" - Raul Seixas
Passado, as vezes não tem importância não, as vezes tem demais.
Passado que volta, que retorna, passado que nunca foi.
É estático e mutável ao mesmo tempo. Porque, se já foi, não é mais. Mas os resquícios, as memórias são capazes de transformação, como as nuvens, ou o éter.
Passado é bom de lembrar, mas faz bem esquecer.
Porque passado dói.
Já diziam Timão e Pumba: "Hakuna Matata".
Não se preocupe, não precisa pensar muito, basta olhar um papel na mesa, uma flor dentro de um livro, uma lembrança no coração. Lá está passado. Que é o mesmo instante do presente agora alguns minutos depois, e que um dia foi futuro do que jamais chegou a acontecer.