Morreu de acidente o meu amor. Não durou ao menos um segundo do infinito que prometera. Do infinito que perdido em quaisquer melodias, brincava de sair vivendo, pelos lugares bonitos do mundo.
Morreu de acidente, de atropelamento, de queda de cavalo, tropeçou ao sair do ônibus e bateu a cabeça no meio-fio do passeio público.
Morreu de acidente o amor que residia dentro do homem. Deu no jornal. A vizinhança viu, o pessoal do trabalho também. Me olharam de canto. Medo somado a pena, e mágoa. Um toque de reconhecimento.
Não tem cartão pra desejar meus pêsames. Muito menos pra morte de amor. "Vai, eu te encontro já."
domingo, 27 de maio de 2012
"Anonymous asked: Se apaixonar por você é quase uma missão suicida, eu acho né.
eaiheaoeaihiueahieahuea é bem nessas…" - the dopest ghost
eaiheaoeaihiueahieahuea é bem nessas…" - the dopest ghost
sábado, 19 de maio de 2012
Ser pequeno, bem mais pequeno que qualquer coisa do mundo. Ser tão pequeno e tão apertado dentro de si e tão só em sua pequenez. Ser pequeno ao extremo, uma enorme, extensa e volumosa pequenez. Pequeno feito qualquer coisa pouco maior que um próton. Pequena, só é um bom adjetivo quando pronunciado depois do pronome possessivo "minha".
terça-feira, 15 de maio de 2012
Predico eu, Predicas tu
Meu tédio(sujeito) é (verbo transitivo) um grande monstro que gosta (verbo intransitivo) muito de mim.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Se carregue por seu baço.
Não há forma que,
Sucintamente,
Caracterize o imenso, o
grandioso, o
trépido e
incorpóreo amor.
Não há pausa certa que se
Entremeie, por entre risos
distintos,
Que sirva como fonte inspiradora
Para o grande coração
Que habita peitos desalentados
E desmamados e desprecavidos
E depreciados
De sua imensidão desregrada
De coração tácido e periférico
E esférico. Como as rodas matutinas
Da frota maquinária buzinante.
Os corações despreparados.
Não há, não há droga
para esses.
Corações remediados, remendados.
Imaculados
Em suas destrezas de alta
Valorização política.
Cheios de voz e de tédio
Imaculados pelo ócio.
Ambiguos pelo excesso.
Excesso e escasso de amor.
Não há forma que,
Sucintamente,
Caracterize o imenso, o
grandioso, o
trépido e
incorpóreo amor.
Não há pausa certa que se
Entremeie, por entre risos
distintos,
Que sirva como fonte inspiradora
Para o grande coração
Que habita peitos desalentados
E desmamados e desprecavidos
E depreciados
De sua imensidão desregrada
De coração tácido e periférico
E esférico. Como as rodas matutinas
Da frota maquinária buzinante.
Os corações despreparados.
Não há, não há droga
para esses.
Corações remediados, remendados.
Imaculados
Em suas destrezas de alta
Valorização política.
Cheios de voz e de tédio
Imaculados pelo ócio.
Ambiguos pelo excesso.
Excesso e escasso de amor.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
sábado, 5 de maio de 2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
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