domingo, 15 de abril de 2012

"Pois a fama, nada mais é, afinal, do que a soma de todos os mal-entendidos que se reúnem em torno de um novo nome." - Rodin - Rainer Maria Rilke
- É todo dia e toda noite assim.


"Eu confio no fluxo natural da vida"
Como posso eu dizer, que confio no fluxo natural da vida, se me imponho regras, normas, horários e regulamentações em tempo integral? Tempo esse, que não existe. O relógio, apenas o relógio existe. Não confio. Se confiasse não seguiria penando por fazer tudo que não gosto. É bem fato, que devia aprender a confiar, mas não confiar é o próprio fluxo natural, não da essência, mas da realidade da vida que encarno.
Quem me disse que confia, foi alguém que gosto muito, mas que não acredito que realmente confie nesse tal fluxo natural. Prendo-me ao relógio e as obrigações, ela também.
Obrigações é um nome que provoca uma angústia no peito só de ouvir.
Tenho mais medo da rotina e da monotonia em que me encontro, do que do amor e olha que tenho um medo tremendo do último. Porque rotina e monotonia podem ter fim, mas se enraizam feito erva daninha, fechando olhos, mãos e coração.