"E eu, que fico à flor da pele,
Sem querer,
Eu tenho um coração vulcânico
E sempre acabo errada.
[...]
Eu tento tanto te fazer feliz,
Mas acontece qu'eu sou desastrada." CENA - Mallu Magalhães
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Versinho
Eu já nem peço tanto
pra você sorrir
Nesse meu sorriso frouxo
Nessa hora complicada
Eu já nem peço nada,
pra não existir.
Nada
Que vai impedir.
pra você sorrir
Nesse meu sorriso frouxo
Nessa hora complicada
Eu já nem peço nada,
pra não existir.
Nada
Que vai impedir.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Queria ter uns olhos tão bonitos quanto os seus. Essas duas grandes bolas azuis flutuantes, num espaço de infinitas possibilidades criativas. Esses globos claros e quentes, e suaves e molhados. As vezes lacrimejantes. Queria teus olhos pra mim, de vez em quando. Queria ver através deles e enxergar pela tua lógica. Queria ver o mundo da cor que eles são. E ver os teus olhos olhando os meus assim. Azul.
domingo, 25 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
As vezes eu quero ser inteira do mundo.
E paro e penso, em
um,
dois,
três segundos
Que tudo isso eu sonhei.
As vezes, bem de vez em quando
Tem uma estrela no céu da boca
Que vem
Pintando
Tudo
De colorido, de cor de céu.
Quem sabe o sol
E o calor
E a presença
e a vontade
e a tristeza
Todos juntos.
Pra reunir numa mesma cabeça
A luz e a escuri
dão
De quem nunca olhou além da janela.
E paro e penso, em
um,
dois,
três segundos
Que tudo isso eu sonhei.
As vezes, bem de vez em quando
Tem uma estrela no céu da boca
Que vem
Pintando
Tudo
De colorido, de cor de céu.
Quem sabe o sol
E o calor
E a presença
e a vontade
e a tristeza
Todos juntos.
Pra reunir numa mesma cabeça
A luz e a escuri
dão
De quem nunca olhou além da janela.
"Um dia você vai encontrar alguém que te lembre todos os dias que a vida é feita para ser vivida. Alguém que é perfeito de tão imperfeito. Alguém que não desista de você por mais que você tente afastá-lo. Naquele dia que você não estiver procurando por ninguém, naquele dia que você não ia sair de casa e acabou colocando a primeira roupa que viu pela frente. Quando você não estiver procurando, você vai achar aquela pessoa que faz você sentir que poderia parar de procurar." - Caio Fernando Abreu
sábado, 17 de dezembro de 2011
(Ainda) 17 de Julho de 2011
De repente, eu tenho um medo do escuro. E me sinto fraca perante o mundo. Tudo que se fornecia antes, parece se perder no que há tanto tempo me adormece. Não sinto falta de muita coisa, mas sinto falta da luminosidade do olhar. Parece que o tempo resolveu passar. Não ligo que o tempo passe, ele foi feito para passar. Assim como todo o resto. Assim como eu.
Passe o tempo e o espaço. Passe tudo e passe nada. Mas não me tenha mais medo do escuro.
Passe o tempo e o espaço. Passe tudo e passe nada. Mas não me tenha mais medo do escuro.
Como é bom ter uma mãozinha
Dessas,
Quentes e pequenininhas,
Calçando as minhas.
Como abraços apertados
Não dados diretamente
Numa parte quase insignificante
Do corpo.
Que se manifesta,
Antes ou depois,
Do fim ou do começo,
Do sempre e do nunca.
Que se expressa através
Dos pequenos e singelos dedinhos
De criança, menininha
Pequenininha como a própria mãozinha.
Esvoaçada e amada
Amarelada
Corada - mãozinha.
Dessas,
Quentes e pequenininhas,
Calçando as minhas.
Como abraços apertados
Não dados diretamente
Numa parte quase insignificante
Do corpo.
Que se manifesta,
Antes ou depois,
Do fim ou do começo,
Do sempre e do nunca.
Que se expressa através
Dos pequenos e singelos dedinhos
De criança, menininha
Pequenininha como a própria mãozinha.
Esvoaçada e amada
Amarelada
Corada - mãozinha.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
O Poema Suicída
Veio nas entrelinhas
Se enlaçou em meu vestido
Puxou a barra da saia
E foi embora
Levou a rosa e as opções finais
Pulou da janela mais alta
Com todas as palavras do mundo
Lavou as mãos de cinza
E voou no alto, planou nas asas próprias
Fingiu que era pássaro novo
Tirou os dedos do chão, para mergulhar no ar
E antes de encostar suavemente no plano baixo
Sorriu
Para ver de cima a queda de si mesmo.
Ainda era vivo, cheio de tinta
Quem deitava era a folha, a matéria, tudo o que nunca fora.
Morreu na quarta linha do primeiro parágrafo.
Ou no quarto verso da primeira estrofe.
Agora tanto faz.
Se enlaçou em meu vestido
Puxou a barra da saia
E foi embora
Levou a rosa e as opções finais
Pulou da janela mais alta
Com todas as palavras do mundo
Lavou as mãos de cinza
E voou no alto, planou nas asas próprias
Fingiu que era pássaro novo
Tirou os dedos do chão, para mergulhar no ar
E antes de encostar suavemente no plano baixo
Sorriu
Para ver de cima a queda de si mesmo.
Ainda era vivo, cheio de tinta
Quem deitava era a folha, a matéria, tudo o que nunca fora.
Morreu na quarta linha do primeiro parágrafo.
Ou no quarto verso da primeira estrofe.
Agora tanto faz.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Há logo ali, logo ali, o que se chama.
qualquer coisa sobre o leve
qualquer coisa que se valha.
e que se pague, por si só.
há no podre uma beleza escura
que há no ato de se doar.
há na vã história cem mil vezes repetida
aos olhos, de quem escuta
e aos ouvidos de quem fala,
alguma coisa verde
alguma coisa nenhuma
alguma coisa humana.
há no que se chama
o que não se pode ver
nem ser
exatamente o que se pretende.
não há conexão
nas palavras do tempo
que não fala.
e não há corpo
nem matéria
na prisão da música angélica
dos subsolos
dos monólogos nunca ditos
as paredes dos outros
e aos bocejos muito falsos
e as desventuras
as eternas, as maduras frutas
imensas de dentro
de si
qualquer coisa sobre o leve
qualquer coisa que se valha.
e que se pague, por si só.
há no podre uma beleza escura
que há no ato de se doar.
há na vã história cem mil vezes repetida
aos olhos, de quem escuta
e aos ouvidos de quem fala,
alguma coisa verde
alguma coisa nenhuma
alguma coisa humana.
há no que se chama
o que não se pode ver
nem ser
exatamente o que se pretende.
não há conexão
nas palavras do tempo
que não fala.
e não há corpo
nem matéria
na prisão da música angélica
dos subsolos
dos monólogos nunca ditos
as paredes dos outros
e aos bocejos muito falsos
e as desventuras
as eternas, as maduras frutas
imensas de dentro
de si
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Só venho sentindo. Tanta coisa que nem dá pra processar. E pensar que tudo poderia ter sido diferente. Tudo sempre poderia ter sido diferente. Mas é bom que não tenha sido, porque as coisas só são como são agora porque outras coisas aconteceram antes delas e quem sabe o que virá depois das coisas que acontecem agora? Ainda bem que não nos é permitido alterar o passado, apenas reclamar do mesmo.
Só ando pensando, em como a vida corre rápida e como nós mudamos tanto. Só ando pensando em nada e querendo ser alguma coisa, viver alguma coisa real. Quero encostar meus dedos em algo sólido. E poder dizer: "eu quis de verdade, eu estou aqui"
Só ando pensando, em como a vida corre rápida e como nós mudamos tanto. Só ando pensando em nada e querendo ser alguma coisa, viver alguma coisa real. Quero encostar meus dedos em algo sólido. E poder dizer: "eu quis de verdade, eu estou aqui"
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
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