domingo, 9 de outubro de 2011

Pele contra pele. Traço passado raspando pela derme que se espalha. Calor que vem de dentro e nasce sem perceber de onde menos se espera. Mão contra cintura, dedo contra mão, boca contra pescoço. Lábio. Perfeitamente esculpido em carne viva, fulgaz, intimidadora. Calor sentido que vem de um corpo estranho, alheio de fora. E no entanto nada é real, nada é além do toque. Da pele contra pele. Todos os demais são devaneios, vindos de mentes imaginativas, vindos do âmago, do interior profundo, do coração afetado.
Dos insetos interiores e do dia seguinte.

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