quinta-feira, 19 de julho de 2012

Despir o corpo, a começar pelos olhos. Despir os olhos. Despi-los até que os cílios sejam unos e se embrenhem por entre a íris, os buracos negros das suas íris. Dois lindos buracos negros de infinito e plenitude. Deitar o calor dos teus olhos pelas minhas veias e me tornar sua. (Palavra incompleta) nada cabe para te definir. Nem para me fazer viver.

Nenhum comentário:

Postar um comentário