domingo, 11 de março de 2012

Por ventura do destino
Hoje não adentrei
No mundo das ideias.
Meu acesso foi negado,
Vetado,
Terminantemente refutado.
Não achei a fonte doce
Das palavras mudas.
Não amei as trépidas musas.
Não chorei por Adão,
Nem cantei sobre ipês.
Hoje não há sabor.
Não há calor.
Não há rebento,
Nem melancolia.
Hoje há um poço fundo
De infinitas possibilidades
Nunca antes (e nunca depois)
Exploradas.

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