quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Quero voltar no tempo, no instante em que disse não ao que poderia ter dito sim. Voltar de nada adianta afinal, pois já são outros tempos. Quem vai me dizer que poderia ter dado certo? Quem me garante? Segundo Drummond, não sei fazer poesia, nem amar do jeito certo. Então no fundo, não sei nada que me dá direito, só sinto saudade do que não tive. Perdi minhas chances quando julguei que os outros julgassem o livro pela maldita capa.


Atendendo a pedidos, um texto velho e surrado, rabiscado nas páginas mal conservadas de uma agenda qualquer.
Para Laila M. P. Lima

6 comentários:

  1. eu queria voltar no instante em que disse sim quando deveria ter dito não; era pro terceiro, pro quarto e até pro quinto amor passarem...

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  2. quando a gente erra mais, uma hora acerta (: Acho que eu digo não mesmo quando não era pra dizer. Sabe de uma coisa? Tenho a impressão de que te vi...

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  3. me viu? mas eu não existo!!! brincadeira, me viu onde?

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  4. Bem que eu sabia que você só podia ser mais uma invenção da minha cabeça, rs. Te vi (ou vi a forma material de um ser que não existe) na biblioteca Monteiro Lobato, na apresentação do Caravançara, acho que no domingo.

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  5. Ah sim, com certeza era eu, sou amigo do Guilherme Vazquez, que foi quem me apresentou seu blog. Tinha lido sobre a apresentação dele no FB e fui, assim, como quem não quer nada! Mas foi na segunda feira, não no domingo. Ou então fomos em dias diferentes e você realmente viu um espectro!

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  6. Sim, ele me falou de você, muito mal aliás.. Brincadeira (: Ele me mostrou o blog dele, vi um comentário seu lá e perguntei quem era você. Foi na segunda mesmo, lembro que o cinema custou dois reais e foi um dia memorável.

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