domingo, 13 de novembro de 2011


"Minha janela redonha
das coisas que existem e não existem,
onde vejo namoros ardentes de colegiais,
teatro em plena rua,
brigas de casais, furtos à meia-lua.
Fantasio outras ruas extemporâneas
com olhos biônicos de câmera de vigilância.
Monitoro vidas paralelas a essa
porque o tempo nesta janela é o do pensamento,
corre na velocidade das nuvens
e nunca se reconfigura como da primeira vez.
Minha janela redonda, das coisas que se veem e que não se veem." - Elisa Andrade Buzzo

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