A liberdade é um preço alto que se paga por algo inexistente. Não é efêmera, nem contínua. Não existe externamente, assim como não é um ato ou um acordo jurídico.
A liberdade é descontente do mundo. Inacabada, afoita. Não é real.
Talvez seja uma espécie de força sobrenatural que se deve buscar e ansiar até o fim. Mas nada disso deve ser feito com a pretensão extraordinária de achá-la.
A liberdade é indefinível, não se cabe expressar em palavras algo que não se tem nunca, nem se pode ver ou afirmar a existência. A liberdade é um símbolo. A liberdade é um todo. A liberdade é azul.
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