segunda-feira, 8 de agosto de 2011
B.Maria
Não é só quando as coisas ficam ruins que eu sinto essa falta inacreditável de você. É bem certo que o seu abraço é o remédio mais reconfortante pras horas doloridas (estive pensando e acho até que, se a gente tentasse, as dores físicas, tipo cólicas insuportáveis passariam), mas me dá vontade de compartilhar as coisas boas também. De contar pra você como eu me senti, não feliz, mas apta pra continuar resistindo, hoje. De enlouquecer com você e fazer poemas sobre as cerejeiras. De ter essa amizade pura.
Porque quando eu leio sua tristeza, eu fico triste também, e quando eu leio sua alegria, quando parece que as coisas estão ficando boas, fico tão feliz por isso, como não ficaria por mim mesma.
Vira e mexe me vejo pensando em você. É uma espécie de dor na ponta do peito, mas não é de todo ruim. É mais uma dorzinha boa, uma lembrança risonha daquilo que a gente já teve e foi tão bom, mas continua querendo ter.
Esse saudosismo não é barato, não é piegas. É saudade de gente. Saudade da mulher tão forte quanto o nome dela.
Porque quando eu leio sua tristeza, eu fico triste também, e quando eu leio sua alegria, quando parece que as coisas estão ficando boas, fico tão feliz por isso, como não ficaria por mim mesma.
Vira e mexe me vejo pensando em você. É uma espécie de dor na ponta do peito, mas não é de todo ruim. É mais uma dorzinha boa, uma lembrança risonha daquilo que a gente já teve e foi tão bom, mas continua querendo ter.
Esse saudosismo não é barato, não é piegas. É saudade de gente. Saudade da mulher tão forte quanto o nome dela.
sábado, 6 de agosto de 2011
Espelho Mágico
DO ESTILO
Fere de leve a frase... E esquece... Nada
Convém que se repita...
Só em linguagem amorosa agrada
A mesmo coisa cem mil vezes dita.
DAS CORCUNDAS
Se as costas de Polichinelo arrasas
Só porque fogem das comuns medidas?
Olha! Quem sabe não serão as asas
De um Anjo, sob as vestes escondidas...
DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
DAS ILUSÕES
Meu saco de ilusões, bem cheio tive-o.
Com ele ia subindo a ladeira da vida.
E, no entretanto, após cada ilusão perdida...
Que extraordinária sensação de alívio!
DA FELICIDADE
Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura,
Tendo-os na ponta do nariz!
Mário Quintana
Fere de leve a frase... E esquece... Nada
Convém que se repita...
Só em linguagem amorosa agrada
A mesmo coisa cem mil vezes dita.
DAS CORCUNDAS
Se as costas de Polichinelo arrasas
Só porque fogem das comuns medidas?
Olha! Quem sabe não serão as asas
De um Anjo, sob as vestes escondidas...
DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
DAS ILUSÕES
Meu saco de ilusões, bem cheio tive-o.
Com ele ia subindo a ladeira da vida.
E, no entretanto, após cada ilusão perdida...
Que extraordinária sensação de alívio!
DA FELICIDADE
Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura,
Tendo-os na ponta do nariz!
Mário Quintana
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
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