terça-feira, 31 de maio de 2011

Peço demais

As vezes só sinto falta do sussurro de carinho ao ouvido. Falta do "eu te amo" verdadeiro. Acontece.
Não leve a ingratidão em conta. Talvez no momento passado eu só não pude retribuir.

Querer algo novo de volta é estranho? Parece que não.

Amor: é pedir demais?

sábado, 28 de maio de 2011

"Que é melhor cuidar do amor, de nós pra nós, porque o tempo passa e você nem vê."
- R.Sigma

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Por que será que quando escrevo as letras soam tão bem, as palavras combinam, mas quando vou falar em público pareço a imitação tosca de um pato com laringite e a capacidade intelectual de uma ameba tentando expressar suas ideias filosóficas?

terça-feira, 24 de maio de 2011

As vezes é como se o cosmos inteiro girasse, e eu caísse. Aí vem o tempo e me separa de um todo. Eu vejo tudo porque vejo nada. E a escuridão da luz me cega. Não olho em volta, nada existe. Tudo é matéria dissolvia em partículas a milhares anos luz. Tudo reside num universo paralelo e as letras simplesmente não formam palavras, adormecem na ponta da língua mental e morrem na infinidade dos outros pensamentos. Perdidas no limbo. Perdidas num buraco negro sem fim. Num fractal eterno sem resposta.
Acho que se me mostrasse exatamente como sou, perderia toda graça. Por isso me revelo aos poucos, nessa imensidão de segredos tão mutáveis quanto eternos. Não sei se rio ou se choro, sei que existo e por existir mereço a felicidade. Todos merecem na realidade. Não entendo o conceito do mundo, de amor, de vida, da própria felicidade. Parece tudo tão simples, numa fórmula matemática inalcançável, normalmente ofertada através do dinheiro no bolso, do amor nas aparências, da atitude falsa de não ser.
Espero que as ondas de calma se rebatam no mar confuso e agitado do órgão pulsante, bombeando a fonte vital no corpo, na alma.
Mas que nada acabe, tudo se transforme, na forma mais precisa de energia, sobre as falas simples e anônimas do dia. Sobre as falhas caladas e as descobertas fantásticas.
Estamos num eterno labirinto do Minotauro, somos Narcisos, e mesmo assim, de todo o mal restou a esperança. Última no ser. Obrigada Pandora.

domingo, 22 de maio de 2011

The answer is blowing in the wind

"Sim e quantos anos pode existir uma montanha antes que ela seja lavada pelo mar?
Sim e quantos anos podem algumas pessoas existir, até que sejam permitidas a serem livres?" - Bob Dylan