segunda-feira, 22 de outubro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
Escolhendo o mínimo do mínimo dentre candidatos com cabeças expostas em bandeja de prata. Me senti dessa maneira após apertar o último confirma e sair da seção 0386. Sem grandes perspectivas de futuro, esperando que em algum ponto, tenha feito a escolha certa. Vazia. Impotente. Levada pela corrente e lavada pela chuva de papeis amassados e escorregadios que vai continuar cobrindo as ruas até o fim da semana. E depois entupindo bueiros até o final do mês. Afogando alguns sujeitos azarados, a mercê de uma linda constituição falha. Se bem que não é verão, então os sujeitos azarados agora são sortudos. Alguns ganharam seus respectivos "cinquentinha" para distribuir os cartõezinhos que vão entupir os bueiros, pertencentes também aos sujeitos que aceitam os papeis coloridos, observam desatentamente os números e as faces gordas e enrugadas no papel, apertam os mesmos números na urna cinza, para depois atirarem o retângulo da origem do voto a um canto qualquer. Sujando as calçadas que também são dos sujeitos que não jogam papeis no chão. Achei que algum sentimento revolucionário iria brotar de meu peito no último instante, mas não. Foi mecânico.
A gente espera que dê certo.
A gente espera que dê certo.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
domingo, 30 de setembro de 2012
Os cânticos religiosos proferidos do outro lado da janela. Prostrada na cama, entre cobertas, sentindo-me como um corpo morto, velado em novena, como embalado por um sono doce de infância. De infância de acompanhar avó na reza e de entoar ladainha e terço. Há tempos não coloco um pé na igreja. Questão de identificação e de questionamento. Nada melhor que a doença para fornecer inspiração.
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