segunda-feira, 4 de junho de 2012

domingo, 27 de maio de 2012

Morreu de acidente o meu amor. Não durou ao menos um segundo do infinito que prometera. Do infinito que perdido em quaisquer melodias, brincava de sair vivendo, pelos lugares bonitos do mundo.
Morreu de acidente, de atropelamento, de queda de cavalo, tropeçou ao sair do ônibus e bateu a cabeça no meio-fio do passeio público. 
Morreu de acidente o amor que residia dentro do homem. Deu no jornal. A vizinhança viu, o pessoal do trabalho também. Me olharam de canto. Medo somado a pena, e mágoa. Um toque de reconhecimento.
Não tem cartão pra desejar meus pêsames. Muito menos pra morte de amor. "Vai, eu te encontro já."

O doce suspiro do vento de fora da janela me alcança no ato. É fato. As vezes penso que você vem de mim.
"Anonymous asked: Se apaixonar por você é quase uma missão suicida, eu acho né.
eaiheaoeaihiueahieahuea é bem nessas…" - the dopest ghost
 

sábado, 19 de maio de 2012

Deixa eu dormir nos teus braços. Eu preciso das tuas palavras de conforto. Não há outra no mundo.
A noite vem chegando e a minha tristeza caminhando junto a ela.
Ser pequeno, bem mais pequeno que qualquer coisa do mundo. Ser tão pequeno e tão apertado dentro de si e tão só em sua pequenez. Ser pequeno ao extremo, uma enorme, extensa e volumosa pequenez. Pequeno feito qualquer coisa pouco maior que um próton. Pequena, só é um bom adjetivo quando pronunciado depois do pronome possessivo "minha".