domingo, 8 de abril de 2012

As despedidas são sempre cheias de portas fechadas, e de um amor contido. Que não seja pelo que se despede é pelo outro, que espera escondido, em uma esquina qualquer. Há despedida numa nota solta num violão de Baden, é aquela nota contida, em que mora um mundo dentro. Onde se morre um mundo dentro, de um toque calado, de almas. As despedidas só são bonitas, pelo desejo da volta. É nesse ponto, que as despedidas são mais bonitas que os encontros, pois estão fadadas ao desfecho, e a esperança vã da continuação do roteiro. Que nunca termina, afinal.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Caçando suas mãos com os dedos no escuro artifícial, seus lábios com os meus no ar. Parece tão perto, mas fica tão longe.
 RECADOS DE MARTE


Transmissão nº14
P.S.: Quero copiar todos os seus versos, e estampá-los em minha carne, marcá-los como um todo, em minha alma sênil.

Such a beautiful lady