segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Por vezes acho
Que me encontro
Num poema romântico
De Alvarez de Azevedo
Ou Lord Byron.
Com todas as angústias
Contidas,
Todas as vontades de morte,
Todos os medos de amor.
Parece que ontem
Morri do mal do século,
E me embriaguei com absinto
Em um boteco boêmio.
Ironicamente, sempre,
Vou ao fundo
De um poço irreal.
Tristeza predominante
Morte ambulante
Silêncio constante
Ser ideal.
Que me encontro
Num poema romântico
De Alvarez de Azevedo
Ou Lord Byron.
Com todas as angústias
Contidas,
Todas as vontades de morte,
Todos os medos de amor.
Parece que ontem
Morri do mal do século,
E me embriaguei com absinto
Em um boteco boêmio.
Ironicamente, sempre,
Vou ao fundo
De um poço irreal.
Tristeza predominante
Morte ambulante
Silêncio constante
Ser ideal.
Rejuvenesce a estátua de mármore polído e consagrado. Há na arte uma certa essência de prazer libidinoso, como os dedos sangrentos da lívida moça presa da pedra.
O gesto sutil de sua carne grossa e pesada, carrega o fascínio que seus lábios não podem transmitir.
Mãos e pés.
Cabeça, tronco, quase mítica, quase humana.
O gesto sutil de sua carne grossa e pesada, carrega o fascínio que seus lábios não podem transmitir.
Mãos e pés.
Cabeça, tronco, quase mítica, quase humana.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Quase nem acredito na existência do mundo. Reflito pausadamente entre a esperança da existência e o descontentamento da realidade. E eu pergunto, minha senhora, e se o mundo não existe? E se tudo é uma tremenda ilusão? E se somos um sonho de um gigante adormecido da mitologia... nórdica?
Já pensei que o mundo é um sonho meu, talvez eu seja uma gigante adormecida. Seria irônico, dado meu tamanho ilusiório. Como a forma projetada se distingue do original. E tanto dona, quero acordar do meu sonho louco. Onde já se viu? Sonhar um mundo e querer desmontá-lo. E remontá-lo quem sabe.
É coisa de gigante nórdico, isso tudo, esse caos e esse sentimentalismo humano. E se somos fruto, apenas de um imaginário, quem vai dizer que não se pode imaginar, dona?
Já pensei que o mundo é um sonho meu, talvez eu seja uma gigante adormecida. Seria irônico, dado meu tamanho ilusiório. Como a forma projetada se distingue do original. E tanto dona, quero acordar do meu sonho louco. Onde já se viu? Sonhar um mundo e querer desmontá-lo. E remontá-lo quem sabe.
É coisa de gigante nórdico, isso tudo, esse caos e esse sentimentalismo humano. E se somos fruto, apenas de um imaginário, quem vai dizer que não se pode imaginar, dona?
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
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