"Não sei porque minha mente produz sonhos malucos à noite. O mundo real já é esquisito o suficiente." - Calvin and Hobbes
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Adeus, primeiro amor.
Por esse instante decidi me perder propositalmente no tempo e no espaço e esquecer que agora ainda é agora. Imagino, neste lapso de memória que agora é ontem, ou que agora é amanhã. Mas mais ainda que aqui é outro lugar. Outro mais bonito e vivo. Menos monótono ou previsível. Menos óbvio.
Com um acento cromático em verde ou azul, se é que isso é possível. Não sou muito de cores, de qualquer modo. Mas ainda assim é possível abrir os olhos para a tela do cinema e observar a imagem bonita e bem trabalhada, com uma luz perfeita na composição. Um brilho nos lábios ou no corpo desnudo. Uma frequencia cardiaca fluida e descompromissada. Parece que se tem a liberdade de perder oxigênio nesse enigmático instante longe de tudo.
Com um acento cromático em verde ou azul, se é que isso é possível. Não sou muito de cores, de qualquer modo. Mas ainda assim é possível abrir os olhos para a tela do cinema e observar a imagem bonita e bem trabalhada, com uma luz perfeita na composição. Um brilho nos lábios ou no corpo desnudo. Uma frequencia cardiaca fluida e descompromissada. Parece que se tem a liberdade de perder oxigênio nesse enigmático instante longe de tudo.
domingo, 8 de janeiro de 2012
sábado, 7 de janeiro de 2012
Ela olhava para Francisco como se fosse eterno. O tempo não era calculável enquanto recaia sobre suas órbitas o olhar santo. A face magra e relaxada transparecia sua infinitude. Francisco também era homem, como todos os outros de sua espécie. Ela também. Sem o mínimo de malícia ou ganância. Ainda era homem. Humano, apesar de ser imagem colorida no painel da construção de concreto armado, era a representação mais pura do que havia de belo no mundo.
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