Despencar do abismo parece não ser mais uma opção, já é um fato consumado.
As razões vão se perdendo e os motivos verdadeiros parecem nunca ter existido, mas mesmo assim, a veracidade não importa. São sentidos represados a muito, muito tempo, dentro dos corações de pedra e ar.
Mas não são opostos os elementos em si, são complementares.
O que se faz real no imaginário não é complexo, é mais falso que a própria angústia.
A questão é: existe fundo numa cratera mental?
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
"E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário… por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo." - Caio F. Abreu
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Que caiam as máscaras. Que caiam todas as máscaras que cobrem os rostos juvenis, os pérfidos, os mentirosos, os ingênuos, os terriveis e também os belos. Caim todas as máscaras e as pretensões. Caim os falsos desejos, as falsas convicções, as falsas afirmações, caim por terra as não verdades. Mostrem-se as verdadeiras faces dos verdadeiros rostos vendados.
E que os incobertos, estes nunca se fechem, nem se calem.
E que os incobertos, estes nunca se fechem, nem se calem.
Passado, as vezes não tem importância não, as vezes tem demais.
Passado que volta, que retorna, passado que nunca foi.
É estático e mutável ao mesmo tempo. Porque, se já foi, não é mais. Mas os resquícios, as memórias são capazes de transformação, como as nuvens, ou o éter.
Passado é bom de lembrar, mas faz bem esquecer.
Porque passado dói.
Já diziam Timão e Pumba: "Hakuna Matata".
Não se preocupe, não precisa pensar muito, basta olhar um papel na mesa, uma flor dentro de um livro, uma lembrança no coração. Lá está passado. Que é o mesmo instante do presente agora alguns minutos depois, e que um dia foi futuro do que jamais chegou a acontecer.
Passado que volta, que retorna, passado que nunca foi.
É estático e mutável ao mesmo tempo. Porque, se já foi, não é mais. Mas os resquícios, as memórias são capazes de transformação, como as nuvens, ou o éter.
Passado é bom de lembrar, mas faz bem esquecer.
Porque passado dói.
Já diziam Timão e Pumba: "Hakuna Matata".
Não se preocupe, não precisa pensar muito, basta olhar um papel na mesa, uma flor dentro de um livro, uma lembrança no coração. Lá está passado. Que é o mesmo instante do presente agora alguns minutos depois, e que um dia foi futuro do que jamais chegou a acontecer.
Assinar:
Postagens (Atom)