terça-feira, 19 de julho de 2011
Então, fez-se em mil pedaços o meu coração. Rasgando, distorcendo, arrancando as informações velhas e precárias. E o que se considerava um diamante bruto, foi lapidado em fragmentos, quebrado, transformado e novamente pode se ver que era outra coisa. Totalmente diferente do que se pensava. Era um pedaço de céu. Era uma estrela e uma nebulosa. Era uma estrela morrendo, agregando-se novamente ao universo transformador. E porque carregava a beleza da morte, era a mais bela de todas as estrelas. Eram só partículas. Em eterna prontidão para gerar algo novo. De novo e de novo e de novo. Até formar seu próprio universo particular, e enfim, sê-lo.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Quero me perder, para ser achada em outros tempos. Procurando agulhas num palheiro, passando camelos por agulhas, não é assim? Não importa quem seja o descobridor dos mundos mágicos que habitam minha mente, que seja eu mesma, não importa. Não acho que a vida seja curta pra essas coisas, a vida tem o tempo que precisa pra se completar. E ser o que precisa ser. Desde que não seja falso, essa liberdade de ser quando e como, partindo da própria vontade, é tão benéfica quanto o ato de respirar. Não importa o que se perca. Um dia vai ser achado.
Não é tão estranha essa inexatidão de pensamento. Esses sentimentos conhecidos, essa euforia toda, esses olhares, parecem os minutos que faltam para bater o sinal das férias. Essa montanha russa imprevisível cheia de quedas. Essa dor que não cessa, essa bagunça que fica a minha cabeça. Então, é isso que eu não sinto mais. Parece que o tempo passa. E sinceramente, eu não me importo muito que ele passe correndo daqui pra frente.
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