segunda-feira, 13 de junho de 2011

Perdi no abismo a estribeira. E me enrosquei nas ervas do caminho.
Eu vi a luz do sol e um sorriso. Não fiz meu melhor poema nem minha maior composição.
Não dediquei nem me entreguei, apenas refleti. E vi o quanto é fundamental viver.
Não vivo de esperanças, mas de sonhos. Sonhos no mundo, nas pessoas, sonhos nos corações.
E mesmo que as sombras me empurrem no abismo, junto com a estribeira da estória - acordo - e o sonho ruim vira sonho bom.
"Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado." William Shakespeare

sábado, 11 de junho de 2011

As vezes a gente só não tá muito bem. É fácil quebrar os outros quando a gente já tá quebrado.

sexta-feira, 10 de junho de 2011



Quero isso. E agora, comofaz?
Passe sábado, vem me ver passar. Quero sentir teus olhos de mar e mergulhar em tuas lembranças. Permitir os teus monótonos domingos e o resto da semana que insiste em chegar. Passe sábado, vem por mim passar.

terça-feira, 7 de junho de 2011

As vezes fico pensando o que diabos eu estou fazendo aqui. É bom saber que não sou a única que parece não se encaixar.

domingo, 5 de junho de 2011

Ensaio sobre o sonho

"Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança." - Pedra Filosofal - António Gedeão


"Mas sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
E o dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
E o mundo é perfeito " - Sonho de uma Flauta - O Teatro Mágico



E a noite dorme, o céu vem me acordar, enquanto me despeço de teus lábios quentes de imagem e das escadas de fumaça no ar de mentira. Chama a vida que parece real, mas de real nada tem.
"É tudo quanto sinto um desconcerto;
da alma um fogo me sai, da vista um rio;
agora espero, agora desconfio,
agora desvario, agora acerto." - Luís Vaz de Camões