"É tudo quanto sinto um desconcerto;
da alma um fogo me sai, da vista um rio;
agora espero, agora desconfio,
agora desvario, agora acerto." - Luís Vaz de Camões
domingo, 5 de junho de 2011
Não vale nada o meu diploma, o meu sucesso, minha gramática regular, meus floreios. De nada vale minha cantoria coreografada, meu suor sem lágrimas, meu estudo e minha dor, de nada vale a minha cor e a minha moeda, minha incredulidade e minha vontade de saber, perto do tanto que posso me levar a ser.
sábado, 4 de junho de 2011
Espero o tempo que passa, e não sinto mais os pés sobre a água corrente.
Já nem mais o cheiro, o gosto, nem nada.
O toque é sem prumo, sem pompa, sem razão.
A pele é gasta, como as paredes das ruas maltratadas. Sem oxigênio, sem atmosfera, longe.
Momento eterno das lembranças que não tive, da saudade sem destino e só.
Assim como veio, passa. É um destino transitório essa verdade momentânea da falta do que nunca se teve.
Já nem mais o cheiro, o gosto, nem nada.
O toque é sem prumo, sem pompa, sem razão.
A pele é gasta, como as paredes das ruas maltratadas. Sem oxigênio, sem atmosfera, longe.
Momento eterno das lembranças que não tive, da saudade sem destino e só.
Assim como veio, passa. É um destino transitório essa verdade momentânea da falta do que nunca se teve.
Soneto -
Ponho-me nos teus lúcidos braços ,
Nos teus olhos estranhos me inebrio.
Faz ficar atrás da vida de passos
Do instante tamanho e sombrio.
No presente passado da penúria
Já eras tanto antes de ser eterno
Já eras plácido antes de ser belo
Já não sabia aquilo que se fazia
E no infundado mundo moderno
Se ajustava, desmanchava o elo
Nas águas de amor subia.
Nos teus olhos estranhos me inebrio.
Faz ficar atrás da vida de passos
Do instante tamanho e sombrio.
No presente passado da penúria
Não se possuir o que do teu é necessário.
No intento extremo, fúria,
Um instante de aurora atrasado.No intento extremo, fúria,
Já eras tanto antes de ser eterno
Já eras plácido antes de ser belo
Já não sabia aquilo que se fazia
E no infundado mundo moderno
Se ajustava, desmanchava o elo
Nas águas de amor subia.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Peço demais
As vezes só sinto falta do sussurro de carinho ao ouvido. Falta do "eu te amo" verdadeiro. Acontece.
Não leve a ingratidão em conta. Talvez no momento passado eu só não pude retribuir.
Querer algo novo de volta é estranho? Parece que não.
Amor: é pedir demais?
Não leve a ingratidão em conta. Talvez no momento passado eu só não pude retribuir.
Querer algo novo de volta é estranho? Parece que não.
Amor: é pedir demais?
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