Estavamos flutuando junto a multidão. Rumo a um tal infinito que no entanto, poderia ter seu fim.
Estavamos perdidos, embebidos pelo mundo, embriagados de sonhos, sentindo a música que pulsava nos corações da nação.
Não éramos nós mesmo e estávamos perdidos dentro das almas que habitavam os corpos que chamamos de nossos.
No final somos apenas isso. Almas perdidas procurando seu Norte
segunda-feira, 25 de abril de 2011

Inspiração, aquilo que não se pode conter.
Inspiração, momentânea que passa.
Inspiração eterna, de se ter o ser
De se ser dentro de si o sempre.
Fugaz, fugitiva, figurante
Fogo que foge por entre os dedos
Água que corre, perene, atrativa
Um beijo, uma cena, palavra
Fato ideia, mensagem incerta
Fato ideia, mensagem incerta
Conversa de fim de tarde
Céu azul de outono
Vento gelado na face quente corada
Areia nos pés
Árido de sol
Inspiração de vida
Inspiração. Expiração. Afflatus.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
"E se me achar esquisita, respeite também.
Até eu fui obrigada a me respeitar." - Clarice Lispector
Com o passar do tempo a gente entende, que já não são as qualidades que importam, nem mais os defeitos, mas sim o contexto todo, a forma como se reage com o mundo. A forma como se vive o mundo e dele se cria.
Até eu fui obrigada a me respeitar." - Clarice Lispector
Com o passar do tempo a gente entende, que já não são as qualidades que importam, nem mais os defeitos, mas sim o contexto todo, a forma como se reage com o mundo. A forma como se vive o mundo e dele se cria.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Alma minha gentil, que te partiste
"Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou."
Luís de Camões
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou."
Luís de Camões
cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada não cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada aguento cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada mais cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada cansada, é
Assinar:
Postagens (Atom)