[E lhe disse: "De todas maneiras, tenho que sair daqui para acordar".
Lá fora o vento bateu um instante, ficou quieto depois, e ouviu-se a respiração de alguém adormecido que acabava de virar-se na cama. O vento do campo suspendeu-se. Já não houve mais odores. "Amanhã vou reconhecer você por isso", disse. "Vou reconhecê-la quando vir na rua uma mulher que escreva nas paredes: 'Olhos de cão azul'". E ela, com um sorriso triste — que já era um sorriso de entrega ao impossível, ao inatingível —, disse: "Não obstante, você não lembrará nada durante o dia". E voltou a pôr as mãos sobre o abajur, com a expressão obscurecida por uma névoa amarga: "Você é o único homem que, ao acordar, não se lembra nada do que sonhou".] - Olhos de Cão Azul - Gabriel Garía Márquez
domingo, 3 de abril de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
Lista de desejos
- Mais felicidade, num pote de madeira
- Um frasco de poção Felix Felicis, com durabilidade eterna
- "Coragem para o Leão, um coração para o Homem de Lata e um cérebro para o Espantalho", como já disse Judy Garland em O Mágico de Oz
- Sonhos ilimitados, não importa se possíveis ou não
- Ideologia real, com propósitos verdadeiros
- Devaneios pra esquecer da vida
- "Liberdade, beleza, verdade e amor", ideais boêmios de Moulin Rouge
- Um vira-tempo direto dos pertences de Profª Minerva McGonagoll
- Mais amor pra compensar
- Possibilidades, infinitas possibilidades
e só. Por enquanto.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Felix Felicis Forever
Sabe, acho que nunca vou me acostumar com a falta que você e o seu abraço fazem. Não sei muito bem como definir isso, mas acho que se enquadra em amor. E na verdade, não precisa de definição. Se consigo pensar numa pessoa que significa muito pra mim, essa é você.
Acho que foi um privilégio, mesmo num curto período, que eu tenha te conhecido. Sempre achei você uma mulher forte. Alguém que me inspira em tantas coisas, tantos sentimentos, tantas ocasiões. Confesso que quando conheci você, não a primeira vez que te vi, mas quando pude conhecer uma pequena partícula de toda a complexibilidade sua, fiquei um bom tempo pensando em como uma só pessoa podia ser tão incrivelmente legal.
Não é brincadeira. Até hoje me pergunto como aquela menina com o melhor abraço consegue ser amiga de todos, querida por todos, amada tão verdadeiramente por mim. E por todos aqueles que tem a cabeça funcionando no lugar. Alguns com mal funcionamento também, como o meu, mas enfim.
As vezes tenho vontade de chorar com você, por que não consigo fazer isso direito com nenhuma outra pessoa. E por que o seu abraço é o único que me deixa reconfortada.
Você entende o que eu digo, não da forma cliché, mas da verdadeira.
A melhor coisa do mundo é ver você tocando violão, me identificar completamente com o que você escreve, formular teorias sobre peixes a seu lado, espernear, sonhar, contar, se frustrar, planejar, e festejar sobre garotos. Marotagens dos Marotos, e compartilhar aquele amor por eles todos.
Sei que minhas simplórias palavras são uma droga. Mas não consigo pensar em como dizer o que sinto de outra maneira. Acho que é o melhor que posso fazer.
Não quero ficar aqui definindo os sentimentos, mas o fato é, que faz falta. Você faz a maior falta. Não que seja impossível de me acostumar com isso, mas as vezes acontece um aperto no peito de pensar nisso tudo, de pensar em como a saudade é grande.
Gosto de acreditar que ainda não acabou. E realmente acredito. Por que você é especial, é diferente, única. E é minha. Sim, eu sou possessiva. E quando você precisar de algo, quando simplesmente quiser saber que existe alguém de algum outro lado olhando por você, é só se virar pra cá e você vai achar.
Acho que foi um privilégio, mesmo num curto período, que eu tenha te conhecido. Sempre achei você uma mulher forte. Alguém que me inspira em tantas coisas, tantos sentimentos, tantas ocasiões. Confesso que quando conheci você, não a primeira vez que te vi, mas quando pude conhecer uma pequena partícula de toda a complexibilidade sua, fiquei um bom tempo pensando em como uma só pessoa podia ser tão incrivelmente legal.
Não é brincadeira. Até hoje me pergunto como aquela menina com o melhor abraço consegue ser amiga de todos, querida por todos, amada tão verdadeiramente por mim. E por todos aqueles que tem a cabeça funcionando no lugar. Alguns com mal funcionamento também, como o meu, mas enfim.
As vezes tenho vontade de chorar com você, por que não consigo fazer isso direito com nenhuma outra pessoa. E por que o seu abraço é o único que me deixa reconfortada.
Você entende o que eu digo, não da forma cliché, mas da verdadeira.
A melhor coisa do mundo é ver você tocando violão, me identificar completamente com o que você escreve, formular teorias sobre peixes a seu lado, espernear, sonhar, contar, se frustrar, planejar, e festejar sobre garotos. Marotagens dos Marotos, e compartilhar aquele amor por eles todos.
Sei que minhas simplórias palavras são uma droga. Mas não consigo pensar em como dizer o que sinto de outra maneira. Acho que é o melhor que posso fazer.
Não quero ficar aqui definindo os sentimentos, mas o fato é, que faz falta. Você faz a maior falta. Não que seja impossível de me acostumar com isso, mas as vezes acontece um aperto no peito de pensar nisso tudo, de pensar em como a saudade é grande.
Gosto de acreditar que ainda não acabou. E realmente acredito. Por que você é especial, é diferente, única. E é minha. Sim, eu sou possessiva. E quando você precisar de algo, quando simplesmente quiser saber que existe alguém de algum outro lado olhando por você, é só se virar pra cá e você vai achar.
sexta-feira, 18 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
É incrível como a vida passa, como segue e continua. Como muda infinitamente tantas e tantas vezes.
Já escrevi bastante sobre a vida. Muito menos do que gostaria, mas creio que já uma quantia considerável, comparando os poucos anos que usufrui dela. O fato é, que sobre isso não sei muito.
Não sei se realmente alguém sabe alguma coisa sobre o termo vida. Fazemos suposições, criamos esperanças, procuramos vivê-la, ou apenas presencia-la, de qualquer modo passamos por ela.
Não sei nada sobre a vida. Mas quero aprender. Digo que não sei nada pois na mesquinha "classe média" em que me encontro, a vida é dada. Pronta. Com script e tudo mais. Uma sociedade que traça retas, normas e padrões de moral e bons costumes. E se alguém por acaso pretende traçar outro rumo, descobrir novas regras, ultrapassar os limites da moral e dos bons costumes, precisa fazer por si mesmo.
Não é de hoje que se questiona a vida. Questionar é de sempre. Faz parte dos instintos humanos. A famosa curiosidade que nos move. Aquela que nos diferencia como racionais.
Porém de um tempo pra cá, de alguns bons séculos até agora, alguns instintos foram domesticados e a curiosidade e o questionamento do homem sobre si e o mundo ao seu redor foi suprimido a apenas aquilo que nos é dado.
Não sei muito da vida, mas ainda questiono. Obrigo a mim mesma a não sucumbir ao que é dado. Tento trazer de volta o instinto que move o mundo, o questionamento, a curiosidade. É uma grande pretensão dizer que sei algo da vida, mas talvez eu saiba. Talvez todos nós carreguemos uma pequena partícula de sabedoria de um todo, que seja a resposta para todos os questionamentos.
Uma vida é muito curta. Mas a história, o tempo, a memória, os feitos, são eternos.
Talvez não eternos, mas é como se tudo que é feito ficasse gravado na alma do mundo, uma alma eterna e infinita. Como o próprio Universo que nos abriga.
Somos muito novos e muito velhos, mas ainda é cedo pra poder dizer que sabemos algo. Estamos cansados, mas a vida ainda nem começou.
Já escrevi bastante sobre a vida. Muito menos do que gostaria, mas creio que já uma quantia considerável, comparando os poucos anos que usufrui dela. O fato é, que sobre isso não sei muito.
Não sei se realmente alguém sabe alguma coisa sobre o termo vida. Fazemos suposições, criamos esperanças, procuramos vivê-la, ou apenas presencia-la, de qualquer modo passamos por ela.
Não sei nada sobre a vida. Mas quero aprender. Digo que não sei nada pois na mesquinha "classe média" em que me encontro, a vida é dada. Pronta. Com script e tudo mais. Uma sociedade que traça retas, normas e padrões de moral e bons costumes. E se alguém por acaso pretende traçar outro rumo, descobrir novas regras, ultrapassar os limites da moral e dos bons costumes, precisa fazer por si mesmo.
Não é de hoje que se questiona a vida. Questionar é de sempre. Faz parte dos instintos humanos. A famosa curiosidade que nos move. Aquela que nos diferencia como racionais.
Porém de um tempo pra cá, de alguns bons séculos até agora, alguns instintos foram domesticados e a curiosidade e o questionamento do homem sobre si e o mundo ao seu redor foi suprimido a apenas aquilo que nos é dado.
Não sei muito da vida, mas ainda questiono. Obrigo a mim mesma a não sucumbir ao que é dado. Tento trazer de volta o instinto que move o mundo, o questionamento, a curiosidade. É uma grande pretensão dizer que sei algo da vida, mas talvez eu saiba. Talvez todos nós carreguemos uma pequena partícula de sabedoria de um todo, que seja a resposta para todos os questionamentos.
Uma vida é muito curta. Mas a história, o tempo, a memória, os feitos, são eternos.
Talvez não eternos, mas é como se tudo que é feito ficasse gravado na alma do mundo, uma alma eterna e infinita. Como o próprio Universo que nos abriga.
Somos muito novos e muito velhos, mas ainda é cedo pra poder dizer que sabemos algo. Estamos cansados, mas a vida ainda nem começou.
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