She's a real nowhere girl, sitting in her nowhere land, making all her nowhere plans
for nobody.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
I miss
As vezes tenho saudades de Hogwarts.
De Nárnia. Dos mundos mágicos da literatura, que mostra lugares onde tantas e tantas vezes eu quis estar. Essas benditas séries.
É um fato, que no meu aniversário de 11 anos esperei tão ansiosamente minha carta de admissão na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, como se isso fosse a coisa mais certa do mundo.
Esperei e realmente fiquei decepcionada quando, no final do dia, ela não chegou.
Achei que o mais provável e sensato era que a coruja havia se perdido. Só podia ser.
Como sinto falta, dos dias intermináveis onde sonhei e li páginas e mais páginas de um mundo que nunca deveria acabar, e me pergunto, ainda hoje, o por que de um guarda roupa, uma estação de trem, um quadro e uma parede de tijolos vermelhos no fundo de um bar, não me levarem para os tais lindos mundos imaginários.
Por que as pessoas preferem futebol em vez de quadribol. Por que eu não tenho uma vassoura que voa. Ou, por que nunca encontrei uma plataforma 9¾ que me levasse até lá.
Seria muito mais fácil, se pudesse, quando sentisse vontade, mergulhar literalmente nas páginas e tornar real aquilo que me provoca uma nostalgia tão grande que mal cabe no peito.
Acho que nada me ajudou a superar meus problemas tanto quanto essas histórias.
Realmente não me importo com o que as pessoas pensem a respeito. Me encaixaria melhor lá do que aqui. Isso, é incontestável.
De Nárnia. Dos mundos mágicos da literatura, que mostra lugares onde tantas e tantas vezes eu quis estar. Essas benditas séries.
É um fato, que no meu aniversário de 11 anos esperei tão ansiosamente minha carta de admissão na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, como se isso fosse a coisa mais certa do mundo.
Esperei e realmente fiquei decepcionada quando, no final do dia, ela não chegou.
Achei que o mais provável e sensato era que a coruja havia se perdido. Só podia ser.
Como sinto falta, dos dias intermináveis onde sonhei e li páginas e mais páginas de um mundo que nunca deveria acabar, e me pergunto, ainda hoje, o por que de um guarda roupa, uma estação de trem, um quadro e uma parede de tijolos vermelhos no fundo de um bar, não me levarem para os tais lindos mundos imaginários.
Por que as pessoas preferem futebol em vez de quadribol. Por que eu não tenho uma vassoura que voa. Ou, por que nunca encontrei uma plataforma 9¾ que me levasse até lá.
Seria muito mais fácil, se pudesse, quando sentisse vontade, mergulhar literalmente nas páginas e tornar real aquilo que me provoca uma nostalgia tão grande que mal cabe no peito.
Acho que nada me ajudou a superar meus problemas tanto quanto essas histórias.
Realmente não me importo com o que as pessoas pensem a respeito. Me encaixaria melhor lá do que aqui. Isso, é incontestável.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
"Se em certa altura
Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita;
Se em certo momento
Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim;
Se em certa conversa
Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro
Se tudo isso tivesse sido assim,
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro
Seria insensivelmente levado a ser outro também." - Fernando Pessoa
Mas de que tudo isso adianta, se a conversa já se foi, se já disse o sim em vez do não ou o não em vez do sim, e o caminho, eternamente perdido, que quem sabe se seguiria, já faz parte do passado irreparavelmente distante. De modo que se lamentar pelo ocorrido é ato de falha humana, completamente perdoável, mas igualmente desnecessário a existência.
Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita;
Se em certo momento
Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim;
Se em certa conversa
Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro
Se tudo isso tivesse sido assim,
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro
Seria insensivelmente levado a ser outro também." - Fernando Pessoa
Mas de que tudo isso adianta, se a conversa já se foi, se já disse o sim em vez do não ou o não em vez do sim, e o caminho, eternamente perdido, que quem sabe se seguiria, já faz parte do passado irreparavelmente distante. De modo que se lamentar pelo ocorrido é ato de falha humana, completamente perdoável, mas igualmente desnecessário a existência.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O alçar voo dos pássaros junto ao carmim celeste.
Deixa que os pássaros partam para que a noite chegue também.
E já se sabe.
Que perder, é tão dolorido quanto ganhar é tão bom.
As incertezas vão ganhando forma e os pesadelos cor.
Já são flocos de areia na praia, o que era sólido.
Enquanto as margens de amargura são afirmadas e sente-se a dor física
do fim cruel.
O fim do êxtase, da cor, dos irmãos de antes.
Findo como os destroços de um pedaço de pão.
E se pensa o quanto um bom interlocutor é preciso ter.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Tomei um banho.
Deixei que 2010 escoasse com a água junto ao meu corpo. Lavei com sabão as angústias e maus pensamentos, tomando o cuidado de esfregar bem os cantos e guardar as boas lembranças na memória. Enxaguei meus cabelos e percebi, derrepente, que me tornei mais forte.
E como se tivesse vivido uma vida em um só ano esvaziei a mente, deixando o passado para trás. Aguardando prontamente o que o futuro reserva para mim. Sem grandes esperanças, nem planos. Sem esperar realmente algo ou alguém. Somente reservando espaço em minha vida para tudo o que vier de novo. Again.
"The tune will come to you at last
When all are one and one is all, yeah
To be a rock and not to roll
And she's buying a stairway to heaven" - Led Zeppelin
E como se tivesse vivido uma vida em um só ano esvaziei a mente, deixando o passado para trás. Aguardando prontamente o que o futuro reserva para mim. Sem grandes esperanças, nem planos. Sem esperar realmente algo ou alguém. Somente reservando espaço em minha vida para tudo o que vier de novo. Again.
"The tune will come to you at last
When all are one and one is all, yeah
To be a rock and not to roll
And she's buying a stairway to heaven" - Led Zeppelin
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Já viajei ao continente Antártico,

participei de expedições marítimas, vivi grandes amores, morri, renasci, conheci terras mágicas e castelos imponentes. Voei em dragões, participei de grandes batalhas, enfrentei monstros e na maioria das vezes sobrevivi. Chorei, lutei, atravessei os seis continentes terrestres.
Tive os melhores amigos do mundo, vivi as mais diversas eras, nas mais diferentes dimensões.
Tudo sem sair de meu sofá.
Páginas escritas em capa dura ou não. Velhos, rasgados, novos em folha. Literatura.
Livros apaixonantes que me proporcionaram experiências incríveis, inacreditáveis.
Grossos volumes literários que me fizeram suspirar.
Cada frase lida, capa página virada é um momento de êxtase. Que se perpetua em minha alma, e morrerá em mim. Cada história recontada em minha mente. E sempre, sempre haverá espaço para uma nova.
No papel ou não.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
"Aparecida - O Milagre" - Crítica
Tenho que compartilhar o quão decepcionada estou com o cinema brasileiro atual.
Não sei se é a minha escolha para filmes ruins ou se os filmes estão ruins mesmo.
Dou início então, a minha primeira crítica cinematografica.
Aparecida - O Milagre narra a vida de Marcos, um menino nascido na cidade de Aparecida, envolto numa atmosfera de fé e devoção do pai (Rodrigo Veronese) e da mãe (Bete Mendes).
Após a morte trágica e bastante previsível do pai num acidente na construção da basílica de Nossa Senhora Aparecida, Marcos se revolta contra a Santa por acreditar que a causa da morte de seu pai se deve a ela.
Apelativo e com toques elevados de fanatismo, o filme não provoca comoção alguma, a não ser a indignação alheia.
O menino Marcos cresce com o cliché "35 anos depois.." - que ridiculariza ainda mais um filme sem qualidades artísticas - e se torna um grande empresário frio com problemas com o único filho Lucas (Jonatas Faro) que no passado se envolveu com drogas.
A trama de Tizuka Yamasaki possui diálogos simplórios e atuações pouco esforçadas.
O termo religioso é abordado em toda a narrativa e se intensifica quando Lucas sofre um acidente de moto depois de uma discussão digna de novelas mexicanas com o pai.
Como já era esperado Marcos recusa de imediato o apelo à Nossa Senhora e descobre após um conversa com a mãe a salvação de seu filho na fé à mesma. Numa espécie de transe Marcos pode ver ao vivo e à cores a narração que seu pai lhe fez sobre a história da aparição da primeira imagem de Nossa Senhora, como se estivesse em 1717, fato de que é contado mais de uma vez durante o filme. Isso lhe faz perceber que a santa salvará milagrosamente seu filho que se encontra em coma.
E seguindo os padrões do final feliz, Lucas acorda do coma enquanto uma enfermeira histérica sai gritando do quarto onde ele está "É um milagre" várias e várias vezes desnecessariamente.
Então a família feliz cristã se une novamente: Marcos e Sonia (Leona Cavalli), sua ex-mulher e amiga de infância, voltam a ficar juntos enquanto Beatriz (Maria Fernanda Cândido) secretária de Marcos e apaixonada pelo mesmo, sai alegre de cena como uma intrusa.
O sotaque interiorano é confuso e forçado, o cabelo de Beatriz parece mudar a cada cena e no final das contas a trama não revela fatos mais importantes sobre Aparecida.
Atores de novela, diálogos de novela, fotografía de novela, direção de novela, enfim, é uma novela disfarçada.
Seguindo a linha de filmes sobre religião como Chico Xavier, Nosso Lar e Irmãos de Fé, o filme não surpreende e não explora nenhuma novidade no quesito da fé religiosa.
100 minutos de filme relativamente tedioso, agrada somente o meio cristão. Digo isso sem a intenção de insultar nenhum tipo de fé, mas a linguagem cinematográfica mais profunda, não é abordada de fato.
As imagens da Basílica de Aparecida são o maior e único trunfo do filme.
Porém podemos contar com uma bilheteria razoável se metade do número de fiéis da padroeira estiverem prestigiando Aparecida - O Milagre nos cinemas.
Não sei se é a minha escolha para filmes ruins ou se os filmes estão ruins mesmo.
Dou início então, a minha primeira crítica cinematografica.
Aparecida - O Milagre narra a vida de Marcos, um menino nascido na cidade de Aparecida, envolto numa atmosfera de fé e devoção do pai (Rodrigo Veronese) e da mãe (Bete Mendes).
Após a morte trágica e bastante previsível do pai num acidente na construção da basílica de Nossa Senhora Aparecida, Marcos se revolta contra a Santa por acreditar que a causa da morte de seu pai se deve a ela.
Apelativo e com toques elevados de fanatismo, o filme não provoca comoção alguma, a não ser a indignação alheia.
O menino Marcos cresce com o cliché "35 anos depois.." - que ridiculariza ainda mais um filme sem qualidades artísticas - e se torna um grande empresário frio com problemas com o único filho Lucas (Jonatas Faro) que no passado se envolveu com drogas.
A trama de Tizuka Yamasaki possui diálogos simplórios e atuações pouco esforçadas.
O termo religioso é abordado em toda a narrativa e se intensifica quando Lucas sofre um acidente de moto depois de uma discussão digna de novelas mexicanas com o pai.
Como já era esperado Marcos recusa de imediato o apelo à Nossa Senhora e descobre após um conversa com a mãe a salvação de seu filho na fé à mesma. Numa espécie de transe Marcos pode ver ao vivo e à cores a narração que seu pai lhe fez sobre a história da aparição da primeira imagem de Nossa Senhora, como se estivesse em 1717, fato de que é contado mais de uma vez durante o filme. Isso lhe faz perceber que a santa salvará milagrosamente seu filho que se encontra em coma.
E seguindo os padrões do final feliz, Lucas acorda do coma enquanto uma enfermeira histérica sai gritando do quarto onde ele está "É um milagre" várias e várias vezes desnecessariamente.
Então a família feliz cristã se une novamente: Marcos e Sonia (Leona Cavalli), sua ex-mulher e amiga de infância, voltam a ficar juntos enquanto Beatriz (Maria Fernanda Cândido) secretária de Marcos e apaixonada pelo mesmo, sai alegre de cena como uma intrusa.
O sotaque interiorano é confuso e forçado, o cabelo de Beatriz parece mudar a cada cena e no final das contas a trama não revela fatos mais importantes sobre Aparecida.
Atores de novela, diálogos de novela, fotografía de novela, direção de novela, enfim, é uma novela disfarçada.
Seguindo a linha de filmes sobre religião como Chico Xavier, Nosso Lar e Irmãos de Fé, o filme não surpreende e não explora nenhuma novidade no quesito da fé religiosa.
100 minutos de filme relativamente tedioso, agrada somente o meio cristão. Digo isso sem a intenção de insultar nenhum tipo de fé, mas a linguagem cinematográfica mais profunda, não é abordada de fato.
As imagens da Basílica de Aparecida são o maior e único trunfo do filme.
Porém podemos contar com uma bilheteria razoável se metade do número de fiéis da padroeira estiverem prestigiando Aparecida - O Milagre nos cinemas.
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