sábado, 25 de setembro de 2010



"A eterna desventura de não ser
O eterno querer sem ter
E é levando assim que num instante o coração se rompe.
Os pulsos param. O sangue já não corre.
Pois já é tarde quando a lágrima partida escoa sobre as faces.
Num devaneio, a imagem do ser buscado,
Num derradeiro instante, no qual se percebe tudo o que já não se pode ter.
Mentiras a si mesmo e o desejo
De espirar a noite em si.
A busca incessante do coração conjunto, é apenas a maior.
E quanto todas as vontades são suprimidas a uma única, então assim é que será.
O permanecer para sempre na penumbra.
Os sentimentos não revelados, os segredos alterados,
De modo à então, sobreviver. E só assim, permanecer com o santuário de nome corpo,
Porém sem o que o ocupe: alma.
Vazios se tornam, aqueles que não experimentaram o sabor de mel doce que corresponde ao amor.
Porém são esses que nunca experimentarão o amargo fel da decepção."


Isabel Beitler

sábado, 18 de setembro de 2010

"O mundo pertence a nós!"
"Eu nem sei porque me sinto assim, vem de repente um anjo triste perto de mim...
E essa febre que não passa, e meu sorriso sem graça, não me dê atenção, mas obrigado
Por pensar em mim..."

Legião Urbana - A Via Lactea

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sonhos, pra que te quero ?


"What your dream?"
Quando me fizeram esta pergunta, a resposta eu não sabia?
Qual é o meu sonho? Quais são os meus sonhos? Sinceramente hoje, não sei ao certo.
Um mundo mais justo, um mundo melhor quem sabe? Mas sonhos pra mim, exclusivamente meus? Não sei.
Já quis ser super-heróina, cientista, espiã, princesa, não quis ser astronauta, mas ainda quero ir à Lua.
Atualmente penso em tantas coisas, das quais nem sei listar ao certo. A dúvida ainda permeia em mim.
Porém voltemos aos sonhos.
Creio que hoje, meu maior sonho platônico e impossível, é poder voltar no tempo, a alguns anos a trás e ter passado no dia 30 de janeiro de 1969, uma tarde fria do inverno londrino, pelo edifício da Apple Records durante os 40 minutos do último show dos Beatles, antes da polícia aparecer. Não sei como uma paixão tão intensa possa ocorrer por algo que eu nem pude ao menos conhecer. Em 69 eu não era nem a imaginação de um feto.. mas mesmo assim, um vício arrebatador me torna uma beatlemaniaca, desde sempre, desde um bom tempo, desde algum tempo, este é o fato.
E mesmo sem a possibilidade que o tempo me dá de conhecer e viver uma grande época, ainda assim alguma coisa sem explicação concreta acontece no mais intimo de minha alma, algo que me prende e me fascina. Um sonho distante, sem possibilidades de concretização, mas ainda um sonho.


PS: Isabel Beitler ainda quer ser super-heróina
PPS: A boca do Paul é a melhor, haha

segunda-feira, 23 de agosto de 2010



Destruir as paredes, burlar as regras, cruzar as fronteiras, derrubar o poder. Viver conforme a música é dada. Ser livre de todas as maneiras, é a vontade mais sublime do ser. É a minha maior vontade. Se desprender do cotidiano, sentir a rebeldia no correr do sangue. A LIBERDADE e força de expressão. Deixar a minha marca no mundo, para construir um mundo, onde será possível viver. Sem regras, sem fronteiras. Limites territoriais, ou mesmo as fronteiras entre cada um e todos.
Ser isso, a mais pura e real liberdade. A de si para si mesmo.
Apenas isso, e então serei feliz.

" .. You may say I'm dreamer, but I'm not the only one
I hope same day you'll join us
and the word will be as one .."

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

As estrelas dos teus olhos

*Poema feito após a volta da Bienal do Livro.
Inspiração? Quem sabe o vício literário.



Deveras tenho o dever de amar sob o sol.
No qual, se me falta a alma, não me faltam as verdades humanas.
Serena e plácida, solúvel na água salgada de seus olhos.
Sereias de encantos teus, que me envolvem de todo o ser.
Apenas tenho, as destrezas das palavras humanas, e nelas expresso meus mais profundos sentimentos de êxtase ao teu lado.
Pois é ao lado teu, que me realizo, e onde sinto que minhas esperanças se esvaiam.
A ternura e o desejo juntos, caminhando lado a lado.
Nos ternos e gentis olhares teus, percebo já não o mundo em si, porém toda a alma do mesmo, onde repousa a beleza humana.
Pois se em teus olhos e tuas faces me perco, das mesmas tento fugir a todos os momentos.
Nos quais, não mais a dor, nem a tristeza, somente a vontade de sobreviver é quem me guia.
Pois ao lado teu, que já não existe ao lado meu, aos poucos os sonhos se desfalecem, feito nuvens ao céu, onde no fundo repousam as estrelas brilhantes dos seus olhos.


Isabel Beitler

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Meu coração



A expressão dos sentimentos de outrora, na música em perfeita harmonia.
Como em versos despertados em meu peito
Brotam a paixão e a música
Divinos num todo, dos sentimentos mais inóspitos.
Em terceiros cânticos, honestos em sua maioria
Pequenas frases que significam tudo.
Apenas gestos, que embebidos nos devaneios cardiológicos
Despertam na alma de quem se vê
A perfeita ilusão.

Isabel Beitler

"Meu coração, não sei porque, bate feliz quando te vê"